domingo, 31 de agosto de 2008

FIQUE BEM INFORMADO

http://www.anped.org.br/reunioes/30ra/trabalhos/GT12-3649--Int.pdf

http://www.rio.rj.gov.br/sme/downloads/cme/indicacao3.doc

COMO A LDB CONCEBE A APRENDIZAGEM


A Lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional (LDB), promulgada em 1996, é uma lei emanada do Congresso Nacional. Como lei 9.394/96, deve ser cumprida e respeitada. No entanto, para os educadores, deve ser tomada, também, como uma espécie de livro sagrado e, sendo assim, reverenciada.
Vicente MartinsNa Lei da Educação, são muitas as acepções de aprender que podemos depreender a partir da leitura de seus dispositivos legais referentes à educação escolar. São estes princípios, indicados abaixo, um importante exemplário de conduta para diretores, professores, pais e alunos e, por isso mesmo, devem nortear, à guisa de um decálogo da boa aprendizagem, às práticas escolares:1. A liberdade de aprender como principio de ensino (Inciso II, art. 3º, LDB): cabe ao educador a tarefa de, no âmbito da instituição escolar, ensinar a aprender, mas respeitar, como princípio, a liberdade de aprender. Só se aprende a aprender, papel fundamental da escola, na sociedade do conhecimento, com espírito de liberalidade, com espírito de liberdade de perceber, conhecer e aprender a ver o mundo com os olhos de um ser livre. Ensinar só tem sentido, no meio escolar, quando a liberdade é guia para a ação de aprender. 2. A garantia de padrões mínimos de qualidade de ensino para desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. (Inciso IX, art. 4º, LDB): cabe ao poder público, através dos governos; às famílias, através dos pais e responsáveis e à sociedade, como um todo, ofertar um ensino de qualidade. A qualidade de ensino só pode ser medida sob enfoque da aprendizagem. Não há qualidade de ensino quando o aluno deixa de aprender. Não há aprendizagem sem a garantia, a priori, de que as condições objetivas de aprendizagem estão hoje e serão permanentemente asseguradas: dinheiro direto na escola e gestão democrática de ensino.3. O zelo pela aprendizagem dos alunos como incumbência dos docentes (Inciso III, art. 13, LDB ): aos docentes, o zelo pela aprendizagem do ensino é, antes de tudo, uma questão de compromisso profissional, ético, e resulta de uma atitude deontológica e ontológica perante seu papel educador na sociedade do conhecimento. Quando o aluno deixa de aprender, por imperícia ou incapacidade pedagógica, a escola perde o sentido de existir. Os alunos vão à escola para aprender a aprender, formar as bases de sua cidadania, para um exercício de co-cidadania, a partir do conhecimento do mundo e dos valores da sociedade.4. A flexibilidade para organização da educação básica para atender interesse do processo de aprendizagem (art. 23, LDB): À escola cabe a tarefa de patrocinar todas as formas eficazes de aprendizagem. O que interessa aos pais e agentes educacionais é a aprendizagem dos alunos. Se for preciso, deve a escola desmontar a estrutura antiga, mesmo que tenha sido a melhor referência educacional no século anterior. O importante é a escola fazer funcionar o ensino que garanta a aprendizagem dos alunos. A sociedade do conhecimento não se fossiliza mais em modelos, em paradigmas acabados: o paradigma novo, no meio escolar, é o devir, é a mudança constante.5. A verificação do aprendizado como critério para avanço nos cursos e nas séries (item c, inciso V, art. 24, LDB): Quem aprende a aprender, isto é, passou a ser capaz de aprender com a orientação docente, deve ser incentivado a ir adiante e, seu tempo escolar, deve ser, pois aligeirado ou abreviado. A escola não pode ficar, com o aluno, mais de uma década, engessando seu andar, seu pensar, seu aprender. A escola é meio. A escola não é fim. O fim da escola é a sociedade. O fim da sociedade é humanidade, com toda carga semântica que esta palavra sugere no tempo e no espaço. O fim escolar, pois, é estar bem em convivência, em sociedade. Assim, a aprendizagem vem da interação. O que a escola deve ensinar é a estratégia de interagir, de aprender na socialização de idéias e opiniões, para que o aluno, desde cedo, se prepare para ação no meio social. É a vida social a verdadeira escola de tempo integral.6. O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo, como estratégia para objetivar a formação básica do cidadão no ensino fundamental (Inciso I, art. 32, LDB): Ninguém nasce aprendiz, embora todo ser nasça para aprender. A capacidade de aprender deve ser, pois, desenvolvida nos primeiros anos escolares. Para tanto, devem ser definidas, desde logo, nas escolas, as estratégias de aprendizagem que priorizem a leitura, a escrita e o cálculo. O que fazemos na sociedade do conhecimento depende unicamente da leitura, escrita e o cálculo. Por isso, deveriam ser as três únicas disciplinas do currículo escolar. A escola não deve se ocupar de domesticar, isto é, passar a ser, coadjuvante, de um aparelho ideológico do Estado ou da sociedade política, de natureza coercitiva, assim como, historicamente, vem procedendo a Igreja e a Justiça. A escola deve unicamente preparar seus alunos para a vida em sociedade, para a prosperidade material e comunhão entre os homens.7. O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores para objetivar a formação básica do cidadão no ensino fundamental (Inciso III, ar. 32, LDB): cabe à escola desenvolver estratégias para fortalecer a memória de longo prazo (MLP) dos educandos. A aprendizagem é o assegurar de informações e conhecimentos, por parte do educando, no seu "estoque de informação na memória". Quem memoriza, pensa mais. Quem pensa mais, aprende mais. Quem aprende mais, emancipa-se mais cedo. O homem só aprende quando é capaz de manipular o que produz, os objetos, as mercadorias e as máquinas. Uma criança que depende de uma simples máquina de calcular para saber quanto é 2 + 2, ou 2 X 2 ou 2 X 9 ou 2 X 2,897 não está preparada para resolver, no mundo, de cabeça, soluções domésticas, cotidianas, imediatas, em interação com outro, que exigem, em ação rápida, uma decisão pronta, às vezes, uma questão de valor para a vida social. Aprender é espécie de gol de placa quando a bola não cai no pé mas na cabeça.8. A adoção no ensino fundamental o regime de progressão continuada, sem prejuízo da avaliação do processo de ensino-aprendizagem,. (§ 2º, art. 32, LDB): cabe à escola criar as condições de aprendizagem, através de oferta das mais diversas e criativas formas de aprender, e não temer que seja avaliada por métodos inovadores, antigos, ou tradicionais. Por isso, a escola, pensando e agindo bem, fazendo com que seu aluno sempre venha a progredir, deve constantemente atualizar ou mudar seu ritmo de acesso aos saberes, e assim, seus docentes, devem estar atentos para as formas de avaliação que vão se desenhando nas instituições educacionais, não como forma de controle pedagógica, mas como forma de verificar se estar valendo a pena a mudança ou a alteração dos modelos novos instaurados no meio escolar. Mudar é preciso para a garantia da ação de aprender.9. A garantia às comunidades indígenas da utilização, no ensino fundamental, de processos próprios de aprendizagem. (§ 3º, art. 32, LDB): aos índios e a todos os representantes das minorias, incluindo os pobres e negros, devem ter assegurados critérios justos de avaliação pedagógica. Devemos tratar igualmente a todos por suas diferenças. Isso requer mais trabalho, maior suor dos docentes, mas cumpre um papel importante de eqüidade na sociedade de classes. Quem respeita as minorias, transforma a escola em excelência de eqüidade. 10. A continuidade do aprender como finalidade do ensino médio para o trabalho e a cidadania do educando (inciso II, art. 35, LDB): quando concluímos a educação básica, devemos ser estimulados a seguir a caminhada rumo à Universidade, instância da educação superior. Lá, somos realfabetizados e descobrimos que aprender é um continuum: aprender é um processo que se dá, inicialmente, no meio escolar, mas perdura, por toda vida, na sociedade. Aprender é como beber água: é bom demais.
Vicente Martins é professor da Universidade Estadual Vale do Acaraú(UVA),

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

A CRIANÇA E A CRIATIVIDADE

“ A criatividade é tanto uma atitude perante a vida como uma questão de talento. No dia-a-dia, testemunhamos a criatividade em crianças mas é difícil encontra-la nas mais velhas e nos adultos, pois o potencial criativo destes últimos foi reprimido por uma sociedade que encoraja a conformidade intelectual. Começamos a repressão da criatividade natural das crianças quando se espera que elas pintem no interior dos contornos dos seus livros de colorir.” (Stemberg e Williams, 1999)

terça-feira, 26 de agosto de 2008

METODOLOGIA que faz a diferença....


A Metodologia dos 5S's foi criada no Japão, com base nos princípios ensinados pelos pais, que devem acompanhar os filhos por toda a vida. Amplamente utilizada em treinamentos empresariais, ela é assim denominada em função das cinco letras S que formam os seguintes conceitos ou sensos:
1. Seiri – senso de organização;
2. Seiton – senso de arrumação;
3. Seiso – senso de limpeza;
4. Seiketsu – senso de padronização e
5. Shitsuke – senso de disciplina.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

O PEDREIRO

Antônio era um funcionário dedicado que estava prestes a se aposentar. Ele foi um dos primeiros a trabalhar na maior construtora da região. O dono dessa construtora muito famosa, era justo e bondoso, e quis fazer uma surpresa ao seu funcionário.
Ele chamou Antônio em sua sala e disse: - "Antônio eu tenho uma missão muito especial para você. Eu quero que seja construída uma casa com muito capricho usando o melhor material. Não se preocupe com o custo. Que nada falte a esta casa, pois é um presente especial que quero dar a uma pessoa muito querida.... Ah, e faço questão de lhe pagar à parte por esta construção".
Antônio ficou aborrecido, e disse consigo mesmo: "Justo agora que vou me aposentar vou ter que construir esta casa. E logo uma casa tão especial que o próprio dono pediu para ser a melhor que eu já fiz".
Muito irritado começou a construir a casa, mas sem cuidado nenhum usando até material de segunda. A raiva que ele estava do patrão era tão grande, que em pouco tempo, terminou a pior casa que já tinha feito em sua vida. Antônio foi falar com o dono da construtora, para receber o seu dinheiro e ficou surpreso, quando foi convidado para na semana seguinte entregar a chave ao novo proprietário.
Era um domingo, vários funcionários lá estavam quando Antônio chegou. Havia um palanque montado e uma multidão o aguardava. Convidado a subir no palanque ao lado do dono da construtora, Antônio ouviu as primeiras palavras que ele disse: - "Esta casa foi construída pelo meu melhor funcionário e com o melhor material já utilizado. Apesar de ter se aposentado na semana passada, mesmo assim ele fez com amor como sempre o fez."
Quando Antônio olhou para trás, viu que lá estavam sua esposa, filhos e netos. O dono da construtora prosseguiu dizendo: -"Como presente de aposentadoria eu quero lhe dar a melhor casa já construída por você". Antônio recebeu a chave e começou a chorar...

sábado, 16 de agosto de 2008

ENTREVISTA (1) - Curso de Pedagogia

Entrevistada: Profª Maria Celeste Lameira
Entrevistadora: Tainara Vianna (CEPJA/2007)

Você acredita que a formação docente está atendendo aos objetivos do ensino brasileiro?
- Não, porque nas escolas de formações de professores (Ensino Médio/Universitdades) ainda, se pratica a educação pautada na tendência reprodutora, àquela que só reproduz os valores da sociedade vigente, em vez de refletir sobre eles, questiona-los e reforma-los em benefício da construção da cidadania ativa e consciente.

Os profissionais de educação estão buscando aperfeiçoamento?
- Nem sempre. O salário do profissional de educação é alto em termos de Brasil, porém, baixo em termos de necessidades básicas de sobrevivência huamana e profissional. Isto faz com que a maioria dos professores tenha mais de um emprego, ou jornada dupla, e acabem por não dispor de tempo suficiente ao seu aprimoramento e atualização que, no mundo moderno deveria ser continuada.

A prática de ensino de no mínimo trezentas horas para a formação docente, como é previsto na Lei de Diretrizes e Base, é suficiente para uma boa formação?
- Prática Docente????? Infelizmente o que constatamos na formação de professores (Ensino Médio/Universidade) é a prática docente sendo relegada ao simples estágio de observação e, tempos nas instituições de ensino onde o professor da disciplina se dispõe a verificar “papéis/formulários de estágios”.

Os docentes estão sendo valorizados em seu trabalho?
- Não. Mas principalmente porque nós não nos fazemos valorizados, à medida que compactuamos com todo este “sistema” de pseudas mudanças propostas por razões eleitoreiras e oportunistas, sem fazer prevalecer à voz da competência docente comprometida realmente com a escola e educação de qualidade.

Na sua opinião, os professores que terminam o curso normal, estão capacitados para assumir uma turma?
- A maioria não, pois o Ensino Médio(4 anos), passa muito longe da adequada formação necessária ao legítimo exercício da profissão.

O que a senhora acredita que deve ser mudado na nossa educação?
-Principalmente os Cursos de Formação de Professores (Ensino Médio/Universidade). Essa mudança deve apresentar-se centrada, principalmente, no Currículo; na revisão dos conteúdos das disciplinas ministradas; nos recursos utilizados em salas de aula; na mentalidade dos gestores e na proposta séria que leve cada professor, cada aluno, cada funcionário de cada instituição a tornar-se comprometido com o que faz, com aquilo que produz e na transformação da escola em um verdadeiro espaço de produção e expansão de conhecimentos norteadores de pessoas melhores, mais satisfeitas consigo mesmas, mais abertas para o trabalho, mais envolvidas na busca da própria felicidade e satisfação pessoal. Sem no entando, esquecer que o dinheiro é imprescindível a nossa sobrevivência, mas que não é o único, nem primeiro bem maior que devemos ter como meta.

A PORTA

Numa terra em guerra, havia um rei que causava espanto.
Cada vez que fazia prisioneiros, não os matava, levava-os a uma sala, que tinha um grupo de arqueiros em um canto e uma imensa porta de ferro do outro, a qual haviam gravadas figuras de caveiras. Nesta sala ele os fazia ficar em círculo, e então dizia: - vocês podem escolher morrer flechados por meus arqueiros, ou passarem por aquela porta e por mim lá serem trancados.
Todos os que por ali passaram, escolhiam serem mortos pelos arqueiros.
Ao término da guerra, um soldado que por muito tempo servira o rei, disse-lhe: Senhor, posso lhe fazer uma pergunta?
- Diga, soldado.
- O que havia por trás da assustadora porta?
- Vá e veja.
O soldado então a abre vagarosamente, e percebe que a medida que o faz, raios de sol vão adentrando e clareando o ambiente, ate que totalmente aberta, nota que a porta levava a um caminho que sairia rumo a liberdade. O soldado admirado apenas olha seu rei que diz:
- Eu dava a eles a escolha, mas preferiram morrer a arriscar abrir esta porta. Quantas portas deixamos de abrir pelo medo de arriscar? Quantas vezes perdemos a liberdade, apenas por sentirmos medo de abrir a porta de nossos sonhos?

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

CONVIVÊNCIA

Há milhões de anos, durante uma era glacial, quando parte de nosso planeta esteve coberto por grandes camadas de gelo, muitos animais, não resistiram ao frio intenso e morreram, indefesos, por não se adaptarem às condições.
Foi, então, que uma grande quantidade de porcos-espinho, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começaram a se unir, juntar-se mais e mais. Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro. E todos juntos, bem unidos, agasalhavam uns aos outros, aqueciam-se mutuamente, enfrentando por mais tempo aquele frio rigoroso.
Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte.
E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se, por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes.
Doíam muito... Mas essa não foi a melhor solução!
Afastados, separados, logo começaram a morrer de frio, congelados.
Os que não morreram voltaram a se aproximar pouco a pouco, com jeito, com cuidado, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem magoar, sem causar danos e dores uns nos outros. Assim, suportaram-se, resistindo à longa era glacial. Sobreviveram.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

RECOMEÇAR


Em que momento da vida você cansou? O que importa é que sempre é possível e necessário “Recomeçar”.
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo…é renovar as esperanças na vida e o mais importante…acreditar em você de novo. Sofreu muito nesse período?Foi aprendizado…Chorou muito? Foi limpeza da alma…
Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia…
Sentiu-se só por diversas vezes? É porque fechaste a porta até para os anjos…Acreditou que tudo estava perdido? Era o início da tua melhora…Pois é…agora é hora de reiniciar…de pensar na luz…de encontrar prazer nas coisas simples de novo.Que tal um corte de cabelo arrojado…diferente? Um novo curso…ou aquele velho desejo de aprender a pintar…desenhar…dominar o computador…ou qualquer outra coisa…
Olha quanto desafio…quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te esperando.
Tá se sentindo sozinho? Besteira…tem tanta gente que você afastou com o seu “período de isolamento”…tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu para “chegar” perto de você.
Quando nos trancamos na tristeza…nem nós mesmos nos suportamos…ficamos horríveis…o mal humor vai comendo nosso fígado…até a boca fica amarga.
Recomeçar…hoje é um bom dia para começar novos desafios.Onde você quer chegar? Ir alto…sonhe alto… queira omelhor do melhor… queira coisas boas para a vida… pensando assim trazemos prá nós aquilo que desejamos… se pensamos pequeno…coisas pequenas teremos…já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente lutarmos pelo melhor…o melhor vai se instalar na nossa vida. E é hoje o dia da faxina mental…joga fora tudo que te prende ao passado… ao mundinho de coisas tristes…fotos…peças de roupa, papel de bala…ingressos de cinema, bilhetes de viagens… e toda aquela tranqueira que guardamos quando nos julgamos apaixonados… jogue tudo fora… mas principalmente… esvazie seu coração… fique pronto para a vida… para um novo amor… Lembre-se somos apaixonáveis… somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes… afinal de contas… Nós somos o “Amor”…” Porque somos do tamanho daquilo que vemos, e não do tamanho da nossa altura.
Carlos Drummond de Andrade.

domingo, 15 de junho de 2008

O ANEL

Um aluno chegou a seu professor com um problema:
-Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada. Dizem que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?O professor sem olhá-lo, disse:
- Sinto muito meu jovem, mas agora não posso ajudá-lo, devo primeiro resolver meu próprio problema. Talvez depois. E fazendo uma pausa falou:- Se você me ajudar, eu posso resolver meu problema com mais rapidez e depois talvez possa ajudar você a resolver o seu.
- C...Claro, professor, gaguejou o jovem, mas se sentiu outra vez desvalorizado.O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno, deu ao garoto e disse:
- Monte no cavalo e vá até o mercado. Deve vender esse anel porque tenho que pagar uma dívida. É preciso que obtenha pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível.O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saiam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel. Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas. Depois de oferecer a jóia a todos que passavam pelo mercado e abatido pelo fracasso, montou no cavalo e voltou.O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação de seu professor e assim podendo receber sua ajuda e conselhos.Entrou na casa e disse:
- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu.Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.
- Importante o que me disse meu jovem, contestou sorridente. Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vender o anel e pergunte quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda. Volte aqui com meu anel.O jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o anel e disse:
- Diga ao seu professor que, se ele quer vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.
- 58 MOEDAS DE OURO! Exclamou o jovem.
- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente...O jovem correu emocionado a casa do professor para contar o que ocorreu.
- Senta, disse o professor e depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou disse:
- Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. Só pode ser avaliada por um especialista. Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor?E dizendo isso voltou a colocar o anel no dedo.
- Todos somos como esta jóia. Valiosos e únicos e andamos por todos os mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem.Repense o seu valor!
Texto sugerido: ALAINE T. 4006

quinta-feira, 5 de junho de 2008

AINDA HÁ TEMPO? - 5 de junho "Dia do Meio Ambiente"

Era uma vez um planeta
de águas claras, céu azul
matas verdes e viçosas
ar puro e muita beleza
Então um dia
chegou o homem
ser pensante, inteligente!
Que fez grandes descobertas
criou a tecnologia
transformou tudo ao seu redor
Evoluiu nas pesquisas
fez da ciência sua bandeira
chegou a alcançar a lua
clonou até animais
Mas com toda sabedoria
envolveu-se com riquezas
degradando a natureza
na mais pura destruição
E agora que o mundo geme
grita, pede socorro!
AINDA HÁ TEMPO !
Precisamos o quanto antes
tomar uma sábia atitude
entender que o grande legado
para toda a humanidade
é um planeta saudável
com vida em harmonia
Onde seres humanos, mares,
rios, florestas, matas,
animais de todas as espécies
possam continuar existindo
num convívio equilibrado
onde o respeito, o amor e a paz
valham mais do que dinheiro.
AINDA HÁ TEMPO.
Profª Maria Celeste Lameira

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Escola é (Paulo Freire)

... o lugar onde se faz amigos.
Não se trata só de prédios, salas, quadros,
Programas, horários, conceitos...
Escola é sobretudo, gente
Gente que trabalha, que estuda
Que se alegra, se conhece, se estima.
O Diretor é gente,
O coordenador é gente,
O professor é gente,
O aluno é gente,
Cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
Na medida em que cada um se comporte
Como colega, amigo, irmão.
Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”
Nada de conviver com as pessoas e depois,
Descobrir que não tem amizade a ninguém.
Nada de ser como tijolo que forma a parede,
Indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
É também criar laços de amizade,
É criar ambiente de camaradagem,
É conviver, é se “amarrar nela”!
Ora é lógico...
Numa escola assim vai ser fácil!
Estudar, trabalhar, crescer,
Fazer amigos, educar-se, ser feliz.
É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo. (Paulo Freire)
Texto sugerido pela aluna THAYNÁ – T.4001/08

domingo, 1 de junho de 2008

POR QUE AS PESSOAS GRITAM QUANDO ESTÃO ABORRECIDAS

Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:
- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
- Gritamos porque perdemos a calma – disse um deles.
- Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? – questionou novamente o pensador.
- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça. – retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
- Então, não é possível falar-lhe em voz baixa?
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.
Então, ele esclareceu:
- Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido? O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância. Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente. E, por que? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram. E, quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.
Por fim, o pensador conclui, dizendo:
- Quando vocês discutem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta...
(texto sugerido pela aluna ISABELA – T. 4004/07)

sábado, 24 de maio de 2008

ESTA É PARA REFLETIR.........

"O que mais preocupa não é nem o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem-caráter, dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons".(Luther King)

quarta-feira, 21 de maio de 2008

LOBOS INTERNOS

Um velho Avô disse a seu neto, que veio a ele com raiva de um amigo que lhe havia feito uma injustiça:
- "Deixe-me contar-lhe uma história.
Eu mesmo, algumas vezes, senti grande ódio àqueles que 'aprontaram' tanto, sem qualquer arrependimento daquilo que fizeram.
Todavia, o ódio corrói você, mas não fere seu inimigo.
É o mesmo que tomar veneno, desejando que seu inimigo morra.
Lutei muitas vezes contra estes sentimentos".
E ele continuou:
-- "É como se existissem dois lobos dentro de mim.
Um deles é bom e não magoa. Ele vive em harmonia com todos ao redor dele e não se ofende quando não se teve intenção de ofender.
Ele só lutará quando for certo fazer isto, e da maneira correta.
Mas, o outro lobo, ah!, este é cheio de raiva. Mesmo as pequeninas coisas o lançam num ataque de ira!
Ele briga com todos, o tempo todo, sem qualquer motivo.
Ele não pode pensar porque sua raiva e seu ódio são muito grandes.
É uma raiva inútil, pois sua raiva não irá mudar coisa alguma!
Algumas vezes é difícil de conviver com estes dois lobos dentro de mim, pois ambos tentam dominar meu espírito".
O garoto olhou intensamente nos olhos de seu Avô e perguntou:
- "Qual deles vence, Vovô?"
O Avô sorriu e respondeu baixinho:
- "Aquele que eu alimento mais freqüentemente".

terça-feira, 20 de maio de 2008

SALÁRIO PROFESSOR NO BRASIL = 3º PIOR DO MUNDO

O professor do primeiro segmento do Ensino Fundamental brasileiro é um dos que mais sofre com os baixos salários, mostra pesquisa feita em 40 países pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) divulgada ontem, em Genebra, na Suíça.
A situação dos brasileiros só não é pior do que a dos professores do Peru e da Indonésia.
Um brasileiro em início de carreira, segundo a pesquisa, recebe em média menos de US$ 5 mil por ano para dar aulas. Isso porque o valor foi calculado incluindo os professores da rede privada de ensino, que ganham bem mais do que os professores das escolas públicas. Além disso, o valor foi estipulado antes da recente desvalorização do real diante do dólar. Hoje, esse resultado seria ainda pior, pelo menos em relação à moeda americana.
Na Alemanha, um professor com a mesma experiência de um brasileiro, ganha, em média, US$ 30 mil por ano, mais de seis vezes a renda no Brasil. No topo da carreira e após mais de 15 anos de ensino, um professor brasileiro pode chegar a ganhar US$ 10 mil por ano.
Em Portugal, o salário anual chega a US$ 50 mil, equivalente aos salários pagos aos suíços. Na Coréia, os professores primários ganham seis vezes o que ganha um brasileiro.Com os baixos salários oferecidos no Brasil, poucos jovens acabam seguindo a carreira. Outro problema é que professores com alto nível de educação acabam deixando a profissão em busca de melhores salários.
O estudo mostra que, no País, apenas 21,6% dos professores "primários" têm diploma universitário, contra 94% no Chile.
Nas Filipinas, todos os professores são obrigados a passar por uma universidade antes de dar aulas.A OIT e a Unesco dizem que o Brasil é um dos países com o maior número de alunos por classe, o que prejudica o ensino. Segundo o estudo, existem mais de 29 alunos por professor no Brasil, enquanto na Dinamarca, por exemplo, a relação é de um para dez.Fonte: Jornal do Commercio - Rio de Janeiro

sábado, 17 de maio de 2008

PARA REFLETIR

“Mais importante, mais muito mais importante do que saber é nunca perder a capacidade de aprender”. (Frei Leonardo Boff)

quinta-feira, 15 de maio de 2008

EXPLICANDO........

Por que auto-avaliação?
Nos últimos tempos, tem havido uma mudança contínua do significado da avaliação do aluno no sentido de uma concepção mais educativa e menos punitiva. Esta mudança faz parte de uma tendência mais geral que preconiza que o aluno adquira uma maior consciência da sua aprendizagem e que, atribui maior responsabilidade e poder de decisão ao aluno no seu próprio processo educativo.

IMPORTANTÍSSIMO CONHECER

CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

quarta-feira, 14 de maio de 2008

O ECO E A VIDA

Um filho e seu pai caminhavam pelas montanhas.
O menino cai, se machuca e grita:
- Aaaaai!
Para sua surpresa escuta a voz se repetir, em algum lugar da montanha:
- Aaaaai!
Curioso pergunta:
- Quem é você?
Recebe a resposta:
- Quem é você?
Contrariado grita:
- Seu covarde.
Escuta como resposta:
- Seu covarde.
Meu filho preste atenção, diz o pai.
Então o pai grita em direção a montanha:
- Eu admiro você!
A voz responde:
- Eu admiro você!
De novo o homem grita:
- Você é um campeão!
A voz responde:
- Você é um campeão!
O menino fica espantado, não entende. Então o pai explica:
- As pessoas chamam isso do ECO, mas na verdade isso é a VIDA. Ela lhe dá de volta tudo o que você diz ou faz. Nossa vida é simplesmente o reflexo de nossas ações. Se você quer mais amor no mundo, crie mais amor no seu coração. Se você que mais competência da sua equipe, desenvolva a sua competência.
O mundo é somente a prova da nossa capacidade. Tanto no plano pessoal quanto no profissional, a vida vai lhe dar de volta o que você deu a ela.
Sua vida não é COINCIDÊNCIA, é CONSEQUÊNCIA de você.

domingo, 11 de maio de 2008

PROIBIDO CELULAR ESCOLAS ESTADUAIS RJ

LEI Nº 5.222 DE 11 DE ABRIL DE 2008 – D.º 14/04/2008

DISPÕE SOBRE A PROIBIÇÃO DO USO DE TELEFONE CELULAR NAS ESCOLAS ESTADUAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º- Fica proibido o uso do telefone celular nas salas de aula das escolas públicas estaduais.
Art. 2º- Caberá ao Poder Executivo regulamentar esta Lei a partir de sua publicação.
Art. 3º- Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Rio de Janeiro, 11 de abril de 2008
SÉRGIO CABRAL
Governador

sexta-feira, 9 de maio de 2008

FILHOS SÃO COMO NAVIOS

Mal sabemos que ali está em preparação, abastecimento e provisão para selançar ao mar, ao destino para o qual foi criado, indo ao encontro daspróprias aventuras e riscos. Dependendo do que a força da natureza lhes reserva, poderá ter quedesviar da rota, traçar outros caminhos ou procurar outros portos. Certamente retornará fortalecido pelo aprendizado adquirido, maisenriquecido pelas diferentes culturas percorridas.E haverá muita gente no porto,feliz à sua espera. Assim são os FILHOS.Estes têm nos PAIS o seu porto seguro até que se tornem independentes.Por mais segurança, sentimentos de preservação e de manutenção quepossam sentir junto aos seus pais, eles nasceram para singrar os maresda vida, correr seus próprios riscos e viver suas próprias aventuras. Certo que levarão consigo os exemplos dos pais, o que eles aprenderam eos conhecimentos da escola, mas a principal provisão, além dasmateriais, estará no interior de cada um:A CAPACIDADE DE SER FELIZ.Sabemos, no entanto, que não existe felicidade pronta, algo que seguarda num esconderijo para ser doada, transmitida a alguém. O lugar mais seguro que o navio pode estar é o porto. Mas ele não foifeito para permanecer ali. Os pais também pensam que sejam o porto seguro dos filhos, mas não podemse esquecer do dever de prepará-los para navegar mar a dentro eencontrar o seu próprio lugar, onde se sintam seguros, certos de quedeverão ser, em outro tempo, este porto para outros seres. Ninguém pode traçar o destino dos filhos, mas deve estar consciente deque na bagagem devem levar VALORES herdados como: HUMILDADE, HUMANIDADE, HONESTIDADE, DISCIPLINA, GRATIDÃO E GENEROSIDADE. Filhos nascem dos pais, mas devem se tornar CIDADÃOS DO MUNDO. Os paispodem querer o sorriso dos filhos, mas não podem sorrir por eles. Podemdesejar e contribuir para a felicidade dos filhos, mas não podem serfelizes por eles. A FELICIDADE CONSISTE EM TER UM IDEAL A BUSCAR E TER A CERTEZA DE ESTARDANDO PASSOS FIRMES NO CAMINHO DA BUSCA. Os pais não devem seguir os passos dos filhos e nem devem estesdescansar no que os pais conquistaram. Devem os filhos seguir de onde os pais chegaram, de seu porto, e, comoos navios, partirem para as próprias conquistas e aventuras.Mas, para isso, precisam ser preparados e amados, na certeza de que:"QUEM AMA EDUCA". "COMO É DIFÍCIL SOLTAR AS AMARRAS" (Autoria: Içami Tiba)

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Perfil do Profissional de Ensino no Novo Milênio (Maria Lourdes Urban)

O perfil do Profissional do Ensino não muda porque estamos entrando num novo milênio, mas pelo imperativo das inovações em todas as áreas do saber, do fazer, do ser e da tecnologia.
Deseja-se um professor de bem com a vida, humano, feliz, idealista, capaz de dar sentido à vida e ao que faz. Que viva na linha do SER - objetivo máximo da Educação - que exercite a paciência cronológica e histórica. Tenha ele compromisso com a vida e os valores como a ética, a sensibilidade, a estética, a cidadania, a solidariedade, a verdade, o respeito e o bom senso. Norteie-se por três pilares de princípios, previstos na explanação dos parâmetros:
  1. Princípios estéticos: que desenvolvem a estética da sensibilidade, estimulam a criatividade e o espírito inventivo;
  2. Princípios Políticos: que propõem a política da igualdade, do direito e da democracia, cuja arte se expressa no aprender a conviver;
  3. Princípios éticos: que visam a ética da identidade: inserção no tempo e no espaço, onde aprender a ser é o objetivo máximo.
    Deseja-se um professor que se dirija pelos princípios norteadores da UNESCO para a Educação do Século XXI: Aprender a conhecer, unindo teoria e prática. Aprender a fazer, aprender a conviver, aprender a ser.
    A sua maior preocupação deve ser em formar seres humanos capazes e seguros, com valores solidamente construídos, não fixados no vestibular, mas voltados para a sociedade e seus desafios tecnológicos. O professor deve assumir um papel diferenciado, procurando estar sempre atualizado e consciente de que o melhor mestre é aquele que debate e questiona, não apenas introduzindo o aluno na matéria, mas também fazendo-o questionar, duvidar, pesquisar. O aprendizado em equipe e os trabalhos em grupo devem ser dos pontos fortes de sua metodologia de ensino. Seu papel educativo é entendido como o de preparar os alunos para o exercício da cidadania, para o trabalho em geral e para o desenvolvimento de habilidades e de competências, visando a intervenção ética positiva na sociedade, com argumentações conscientes, resultantes da aplicação de conceitos na resolução de problemas contextualizados e relevantes.
    O novo Profissional do Ensino é aquele que desenvolve as competências para continuar aprendendo, de forma crítica, em níveis mais complexos de estudos. Essas competências são de nível cognitivo, cultural, psicomotor e sócio-afetivo.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

FIQUE ATENTO

"O melhor aluno não é o que mais memoriza as fórmulas, mas sim o que percebeu a razão destas". (Paulo Freire)

sexta-feira, 18 de abril de 2008

FAÇA A DIFERENÇA VI

LIXO
  • Mais da metade da produção industrial é reciclável. Reciclar é economizar!
  • Várias cooperativas adquirem materiais recicláveis - jornais, revistas e livros velhos, garrafas e metais;
  • Consulte a Prefeitura sobre a possibilidade de um Sistema Seletivo do Lixo;
  • Recuperar caixas de papelão e embalagens de papel contribui para a diminuição do corte de árvores, responsáveis pela purificação do ar;
  • Reutilizar 100 kg de papel salva a vida de, pelo menos, sete árvores;
  • Tenha sempre uma cesta ou sacola grande e resistente para ir à feira ou ao supermercado; rejeite sacolas de plástico. Além disso, use sempre vasilhas refratáveis;
  • Prefira vasilhames de vidro, em vez de caixinhas, potes plásticos ou de alumínio;
  • Não jogue nenhum tipo de lixo no mar, em rios e lagos.

A NATUREZA AGRADECE e o FUTURO DO PLANETA, TAMBÉM.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

FAÇA A DIFERENÇA V

QUINTAL
  • O melhor momento para regar as plantas é à tardinha, pois há menor evaporação;
  • Prefira plantas nativas, que requerem menos cuidado e menos água, além de preservarem o ecossistema.

domingo, 13 de abril de 2008

FAÇA A DIFERENÇA IV

COZINHA
  • Não lave os alimentos com a torneira aberta: utilize um recipiente. Ao terminar, a água pode ser usada para lavar o piso ou, molhar as plantas por exemplo;
  • Utilize a máquina de lavar roupa em sua capacidade máxima;
  • Não despeje o óleo das frituras na pia ou no vaso sanitário, acumule-o numa garrafa, despachando-o via coleta seletiva de lixo.

sábado, 12 de abril de 2008

FAÇA A DIFERENÇA III

Banheiro:
  • Jogue apenas papel higiênico no vaso sanitário;
  • Gel, xampu e detergentes são contaminadores. Use-os moderadamente;
  • Prefira o chuveiro a banheira. A economia é de 7 mil litros por ano;
  • Mantenha a ducha aberta só o tempo indispensável, fechando-a enquanto se ensaboa;
  • Não deixe a torneira aberta enquanto escova os dentes ou faz a barba.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

FAÇA A DIFERENÇA II

ÁGUA
  • Consuma o mínimo possível. Evite o desperdício;
  • Não esvazie as cisternas desnecessariamente e, ao fazê-lo, utilize a água armazenada;
  • Repare imediatamente os vazamentos. Dez gotas de água por minuto desperdiçam 2 mil litros de água por ano.

6ª AUTO-AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA CONCEITUAL

  • Retire do texto “A raiz do problema educativo”, cinco (05) palavras, ou expressões que você, considere “fortes” para um debate sobre educação.
→ O texto apresenta, em seu todo, material que poderá servir para amplo debate sobre educação, entretanto, limitando-me a retirar somente 5 palavras chaves, estabeleço:
1. problema educativo;
2. fonte questionamento
3. outra maneira de agir/pensar
4. educadores, pais e alunos
5. criar espaços liberdade/experimentação.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

5ª AUTO-AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA CONCEITUAL

  • Retire a idéia principal do texto “A raiz do problema educativo”.

    → O texto apresenta como idéia principal: As ações desintegradoras, infantilizantes e domesticadoras da sociedade de consumo e do Estado que atuam sobre a Escola, gerando problemas educativos, os quais poderão ser revertidos, mediante outras maneiras de pensar e agir que, poderão levá-la a viver outra EDUCAÇÃO.

FAÇA A DIFERENÇA - I

"Se você também deseja uma 'Amazônia para Sempre', subscreva nosso manifesto. Ao obter o número de assinaturas necessário, ele será encaminhado ao Presidente da República para que sejam tomadas as providências necessárias para resolver este que é um sério problema brasileiro e mundial: A devastação da Amazônia. Sua participação é muito importante!"

quarta-feira, 9 de abril de 2008

ESQUEMA - como elaborar




A ESTRELA DO MAR

Um homem sábio fazia um passeio pela praia, ao alvorecer. Ao longe, avistou um jovem rapaz que parecia dançar ao longo das ondas. Ao se aproximar, percebeu que o jovem pegava estrelas do mar da areia e as atirava suavemente de volta á água. E então o homem sábio lhe perguntou:
- O que você está fazendo?
- O sol está subindo e a maré está baixando, se eu não as devolver ao mar, irão morrer..
- Mas, meu caro jovem, há quilômetros e quilômetros de praias cobertas de estrelas do mar... Você não vai conseguir fazer qualquer diferença.
O jovem se curvou, pegou mais uma estrela do mar e atirou-a carinhosamente de volta ao oceano, além da arrebentação das ondas. E retrucou:
- Fiz diferença para essa pequena estrela.
A atitude daquele jovem representa alguma coisa de especial que existe em nós. Todos fomos dotados da capacidade de fazer diferença.
Pense sobre isso e veja que tipo de contribuição você pode dar para tornar o mundo a sua volta melhor.

terça-feira, 8 de abril de 2008

PROVÉRBIO ÁRABE

"Quem quer fazer algo encontra um meio; quem não quer fazer nada encontra uma desculpa".
Sempre é bom refletir sobre isto.

A AVALIAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DOS SABERES V

Não estaremos estimulando a contento a criatividade, a ousadia e a curiosidades de nossos alunos, enquanto existir a cultura do erro como falha.
Só poderemos declarar que fazemos tudo que podemos por nossos alunos quando, aceitarmos o erro como possibilidade de início de um futuro acerto. Como elemento fundamental de diagnóstico, onde o que está certo permanece e, o que precisa ser transformado, assim o seja, mas somente depois, de respondida as perguntas: - Como? Qual o ponto de partida para isso?
A reflexão e a revisão constante de métodos são os melhores caminhos, pois somente a auto-avaliação de professores e alunos nos permitirão chegar às práticas ideais de avaliação que, realmente, construa saberes, amplie e qualifique o papel da escola no processo de educação de novos cidadãos críticos e conscientes.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

A AVALIAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DOS SABERES IV

Sendo assim, o tipo de avaliação que o professor adota demonstra o papel que ele está criando para si próprio na vida de seus alunos: se é orientador, aquele que dialoga e contrói junto, indicando possiblidades; ou aquele que oferece respostas prontas e as exige de volta, reduzindo as potencialidades humanas a números, representados por notas, ou outras estratégias classificatórias.
Outrossim, conhecer os alunos e sua situação quanto ao aprendizado deve ser a primeira etapa da avaliação, seguida da identificação das dificuldades de aprendizagem, questionando-se os motivos de sua existência, analisando os objetivos propostos e os métodos que foram utilizados para alcançá-los e, quando necessário, replanejando o processo.
Ao elegermos estes conceitos, daremos um novo significado ao erro, o qual passará a ser aceito como uma pista e, não mais como uma falha a ser repreendida ou apontada, pois é o erro quem diz ao professor o que pode ser melhorado e de que modo ele pode ser mais efetivo na constituição de saberes e conhecimentos de seus alunos.

domingo, 6 de abril de 2008

A AVALIAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DOS SABERES III

Dessa forma, sem o envolvimento integral professor/aluno no processo avaliativo, na busca da promoção da melhor qualidade do ensino-aprendizagem, a avaliação perde sua finalidade e, não atinge seu fim último que, deve ser a conquista de conhecimentos e do prazer em descobrir coisas novas e significativas.
Então, encontrar o tom ideal da avaliação deve ser uma das principais metas do professor, pois ao dizermos que sua postura deve ser de acolher o aluno, de buscar entendê-lo, de descortinar-lhe os horizontes do saber, de mostrar-lhe as possibilidades de alcançar uma vida mais digna, destaca-se mais uma vez, a importância da avaliação, na construção do exercício de um diálogo franco em todos os momentos do processo ensino-aprendizagem, inspirando confiança, participação e integração do grupo, na direção do êxito.

sábado, 5 de abril de 2008

TOMANDO CONHECIMENTO DO MUNDO AO REDOR...

O ser humano toma conhecimento do mundo exterior através dos cinco sentidos. Porém eles não apresentam a mesma importância para a aprendizagem, pois a percepção através de um sentido isolado é menos eficaz do que àquela efetivada através de dois ou mais sentidos. Assim, é importante empregar métodos de ensino que utilizem simultaneamente os recursos orais e visuas.
Pesquisas revelam que aprendemos:
  • 1% através do gosto;
  • 1,5% através do tato;
  • 3,5% através do olfato;
  • 11% através do ouvido;
  • 83% através da vista.

Podemos observar também:

  1. Método ensino oral:
  • dados retidos depois de três horas = 70 %
  • dados retidos depois de três dias = 10 %

2. Método ensino visual:

  • dados retidos depois de três horas = 72 %
  • dados retidos depois de três dias = 20 %

3. Método ensino visual e oral (simultaneamente):

  • dados retidos depois de três horas = 85 %
  • dados retidos depois de três dias = 65 %.

A AVALIAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE SABERES II

Ao considerarmos ser o papel da avaliação escolar o de orientar o processo de aprendizagem, tanto para os alunos quanto para os professores, constatamos que um diagnóstico, por si só, não tem qualquer validade, pois de nada adianta classificar os alunos por números ou letras se o resultado não servir de guia à busca de melhorias, soluções alternativas para as dificuldades de aprendizado e contrução conjunta de novas oportunidades de constituição de saberes e conhecimentos.
Assim, sempre será necessário refletir sobre: Como avaliar? Por que valiar? O que fazer com os resultados obtidos? Pois, a concepção ideal da avaliação engloba necessariamente a avaliação do próprio professor, diz a psicopedagoga Regina Wakim. Portanto, é essencial o professor se auto-avaliar, percebendo a forma como está promovendo as situações de aprendizagem e, se está atendendo ou não às necessidades individuais de cada aluno.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

A AVALIAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE SABERES I

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96 estabelece que deve haver avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais. Portanto, se faz necessário aprofundarmos a discussão sobre o tema, tomarmos consciência do papel social da escola e ressignicarmos a avaliação, no intuito de integrá-la ao processo ensino-aprendizagem.
Pois, se avaliarmos para perceber as dificuldades de nossos alunos e ajudando-os a superá-las, sem expô-los, instigando-os a buscar mais e de forma prazerosa o conhecimento e elogiando seus progressos, estaremos fazendo crescer sua auto-estima, despertando seu interesse e predispondo-o para a aprendizagem. E assim, a avaliação estará realmente cumprindo seu papel.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

4ª Auto-avaliação diagnóstica conceitual

→ O sistema escolar, em geral, e a sua escola, limitam-se a reproduzir as condições do sistema social? Apresentar exemplos e argumentos que justifiquem a resposta.
  • Sim, na maioria das vezes as instituições escolares reproduzem as relações sociais existentes fora dela, pois encoberta sob a aparência de critérios puramente escolares, classifica, seleciona e exclui seus alunos, principalmente através da avaliação arcaica.
    E, infelizmente, não há, pelo menos por enquanto, qualquer possibilidade de romper com as estrutura de reprodução, pois as teorias pedagógicas são uma cortina de fumaça que procura ocultar o poder reprodutor do sistema que está nas mãos dos educadores, visto que os mesmo foram e continuam sendo educados e formados para tal.
    O sistema de ensino filtra os alunos sem que eles se dêem conta e, com isso, reproduz as relações vigentes, sem possibilidade de mudanças.
    Esta filtragem se dá, quando o ensino aprendizagem não se processa tendo como tônica a avaliação qualitativa, a qual poderia levar-nos ao pretendido padrão de qualidade. Pois este padrão significa principalmente, uma escola engajada a um projeto de educação abrangente e significativa, atendendo às necessidades locais.
    Mesmos as instituições que adotam os denominados “Ciclos”, ainda se apresentam classificatórias, pois permitem que seus alunos prossigam seus estudos sem se preocuparem, na maioria das vezes, com o aprendizado construtivo de seus alunos. Assim, infelizmente, estamos convivendo com crianças que apesar da escolaridade declarada não apresentam si quer o mínimo necessário para que possam ser consideradas alfabetizadas ou concluinte do Ensino Fundamental ou Médio. Permitindo assim, que mesmo com um certificado de conclusão de curso, não consiga seguir em frente em sua jornada estudantil ou profissional.
    Outrossim, podemos verificar através de noticiários e publicações que, outras instituições, não diretamente ligadas à educação, estão demonstrando, atualmente, um envolvimento maior com estas questões e, apresentam-se dispostas a prestar colaboração social mais extensa, através de atividades complementares ligadas à arte e aos esportes, no sentido de abrir mais oportunidades para os jovens e, minimizar, ou até exterminar essas reproduções que, só agravam problemas sociais já existentes e, ou até, geram novas situações conflitantes.
    Assim, a escola precisa urgentemente, investir nos valores individuais e coletivos dos alunos, nas múltiplas inteligências de seus grupos, oferecendo espaços geradores de auto-realização, descobertas, debates de temas sociais, reorganização de valores e, principalmente, revitalização da auto-estima de todos que a compõem.

A ratoeira

Preocupadíssimo, o rato viu que o dono da fazenda havia comprado uma ratoeira: estava decidido a matá-lo!
Começou a alertar todos os outros animais:
- Cuidado com a ratoeira! Cuidado com a ratoeira!
A galinha, ouvindo os gritos, pediu que ficasse calado:
- Meu caro rato, sei que isso é um problema para você, mas não me afetará de maneira nenhuma – portanto não faça tanto escândalo!
O rato foi conversar com o porco, que sentiu-se incomodado por ter seu sono interrompido.
- Há uma ratoeira na casa!
- Entendo sua preocupação, e estou solidário com você - respondeu o porco.
- Portanto, garanto que você estará presente nas minhas preces esta noite. Não posso fazer nada, além disso.
Mais solitário que nunca, o rato foi pedir ajuda à vaca.
- Meu caro rato, e o que eu tenho a ver com isso? Você já viu alguma vez uma vaca ser morta por uma ratoeira?
Vendo que não conseguia a solidariedade de ninguém, o rato voltou até a casa da fazenda, escondeu-se no seu buraco, e passou a noite inteira acordado, com medo que lhe acontecesse uma tragédia.
Durante a madrugada, ouviu-se um barulho: a ratoeira acabava de pegar alguma coisa!
A mulher do fazendeiro desceu para ver se o rato tinha sido morto. Como estava escuro, não percebeu que a armadilha tinha prendido apenas a cauda de uma serpente venenosa: quando se aproximou, foi mordida.
O fazendeiro, escutando os gritos da mulher, acordou e levou-a imediatamente ao hospital. Ela foi tratada como devia, e voltou para casa. Mas continuava com febre. Sabendo que não existe melhor remédio para os doentes que uma boa canja, o fazendeiro matou a galinha.
A mulher começou a se recuperar, e como os dois eram muito queridos na região, os vizinhos vieram visitá-los. Agradecido por tal demonstração de carinho, o fazendeiro matou o porco para poder servir aos seus amigos.
Finalmente, a mulher se recuperou, mas os custos com o tratamento foram muito altos. O fazendeiro enviou sua vaca ao matadouro, e usou o dinheiro arrecadado com a venda da carne para pagar todas as despesas.
O rato assistiu aquilo tudo, sempre pensando:
"Bem que eu avisei. Não teria sido muito melhor se a galinha, o porco e a vaca tivessem entendido que o problema de um de nós coloca todo mundo em risco?"

APRENDEMOS.....

10% do que lemos
20% do que ouvimos
30% do que vemos e ouvimos
70% do que discutimos com outras pessoas
80% do que experimentamos
95% do que ensinamos a outras pessoas.
  • Efetividade das estratégias de ensino-aprendizagem - William Glasses

terça-feira, 1 de abril de 2008

PARA REFLETIR

O que eu ouço, esqueço.
O que eu vejo, lembro.
O que eu faço, aprendo. (Confúcio)

segunda-feira, 31 de março de 2008

3ª Auto-avaliação Diagnóstica cognitiva

  • “Grande parte dos comportamentos e das atitudes dos alunos é provocada pelo comportamento, pelos métodos e pelas atitudes do professor”.
    - Confirme ou negue esta afirmativa, justificando sua posição.

→ A afirmativa torna-se verdadeira ao considerarmos que o que mais influi nas crianças das primeiras séries é a personalidade do professor. O professor que solicita, convida e estimula e, por meio de explicações, faz com que seus objetivos adquiram significado para o aluno, faz com o que o mesmo, passe a ter atitude de simpatia e colaboração.
Assim, o professor que tem entusiasmo, que é otimista, que acredita nas possibilidades do aluno, é capaz de exercer uma influência benéfica na classe como um todo e em cada aluno individualmente, pois sua atitude é estimulante e provocadora de comportamentos ajustados. Desse modo, o clima da classe torna-se saudável, a imaginação criadora emerge espontaneamente e atitudes construtivas tornam-se a tônica dos comportamentos individuais e grupais.

2ª auto-avaliação diagnóstica cognitiva

  • Até a presente data, reconheceço que a Educação Brasileira:
  1. É regida pela Constituição Federal de 1988 e pela LDB 9394/96;
  2. Tem como base filosófica e social os princípios de liberdade e ideais de solidariedade;
  3. Visa a finalidade ou os fins regulados pelos valores que a sociedade adota;
  4. Tem suas diretrizes vinculadas ao PNE e ao CNE desde a Constituição Federal de 1934;
  5. É reconhecida como "Direito de Todos" a partir da Constituição Federal de 1946.

domingo, 30 de março de 2008

1ª Atividade Avaliativa 1º bimestre/08

→ Elaborar um texto a partir da frase dada
Educação Renovada
A educação deve estar em sintonia com os tempos em que vivemos. Tempos estes que se caracterizam pela pluralidade de expressões, pela velocidade com que as informações atingem a todos, pela rapidez com que as coisas tornam-se obsoletas diante das novidades. Sendo, por todos estes motivos, difícil qualquer certeza quanto ao futuro. Pois, caminhamos para uma sociedade cada vez mais global, onde as áreas do conhecimento se interpenetram, exigindo formas de pensar mais amplas e integradas. Portanto, cabe ao professor obter informações sobre a eficácia, ou não, dos conteúdos, das técnicas, dos recursos e dos procedimentos empregados na orientação da aprendizagem.
Para tanto, ele pode fazer da avaliação sua grande aliada. Sendo através dela que poderá identificar o que é essencial para a construção de conceitos e valores de forma interdisciplinar, desvendando o desenvolvimento real e o potencial do aluno: o que ele realiza de maneira independente e o que pode realizar com ajuda, hoje, e, independentemente, depois.
Porém, uma nova concepção de avaliação exige uma mudança de atitude por parte do professor e da Escola.
Devemos considerar que o princípio dessa mudança deve ser o deslocamento do eixo da ação pedagógica do professor que, deverá investir suas energias, competências e habilidades no aprendizado dos alunos e, não mais, no controle daquilo que lhe será ou foi transmitido.
Para tanto, faz-se necessário um debate de como se dá a construção do conhecimento, enfrentando também, a clássica pergunta da didática: “como deve o professor ensinar?”, que, por conseguinte virá sempre acompanhada de outra: “como o aluno aprende?”. O enfrentamento desta última fará acontecer mudanças na sala de aula e na forma de trabalho do professor, trazendo a superação da utilização de conteúdos desvinculados das reais necessidades dos alunos e, também, dos procedimentos tradicionais e passivos, acompanhados da falta de estímulo para criar e recriar estratégias atuais que dá lugar à tecnologia educacional simples, acessível, pouco onerosa, mas, de boa qualidade e eficácia, que atenderá às necessidades da escola de hoje a qual, estará construindo o cidadão ativo e produtivo, de amanhã. (Mª Celeste Lameira)

IMPORTÂNCIA DO ENTUSIASMO

A palavra entusiasmo vem do grego e significa “ter um deus dentro de si”. Os gregos eram politeístas, isto é, acreditavam em vários deuses. A pessoa entusiasmada era aquela possuída por um dos deuses, e por causa disso poderia transformar a natureza e fazer as coisas acontecerem. Assim, se você fosse entusiasmado por Ceres (deusa da agricultura) seria capaz de fazer acontecer a melhor colheita, e assim por diante. Segundo os gregos, só pessoas entusiasmadas eram capazes de vencer os desafios do cotidiano. Era preciso, portanto, entusiasmar-se.
Muita gente confunde otimismo com entusiasmo, mas um é diferente do outro. Otimismo significa “acreditar que uma coisa dará certo”, talvez até torcer para que ela dê certo, mas não é o mesmo que “ter um deus dentro de si”. No mundo de hoje, é preciso ser entusiasmado. A pessoa entusiasmada é aquela que acredita na sua capacidade de fazer as coisas acontecerem, de fazer tudo dar certo. Acredita na força que cada um tem de transformar sua vida e, assim, transformar o mundo.
E só há uma maneira de ser entusiasmado. É agir entusiasticamente. Se primeiro formos esperar as condições ideais para nos entusiasmarmos, jamais nos entusiasmaremos, pois não é o sucesso que traz o entusiasmo, é o entusiasmo que traz o sucesso. A maioria das pessoas espera as condições melhorarem para se entusiasmarem. A verdade é que jamais se entusiasmarão com coisa alguma. O entusiasmo é que traz uma nova visão da vida!
Então, se entusiasme, escolha o deus que você quer dentro de si e experimente sua capacidade transformadora. Experimente a força desse estado de graça promovido pelo entusiasmo e boa, muito boa viagem, pela vida afora...

sábado, 29 de março de 2008

A VOLTA DE UM PERSONAGEM DO SÉCULO XVI AO BRASIL

Em pleno século XXI, o Sr. Teixeira, um grande professor brasileiro do século XVI, voltou ao Brasil e, chegando a sua cidade, ficou abismado com o que viu: as casas eram altíssimas e cheias de janelas, as ruas eram pretas e passavam umas sobre as outras com uma infinidade de máquinas andando em velocidade; o povo falava muitas palavras que o Professor Teixeira não conhecia (poluição, telefone, rádio, avião, barato, metrô, cinema, televisão). As roupas deixavam o professor ruborizado.
Tudo havia mudado. Muito surpreso e preocupado, o professor visitou a cidade inteira e, cada vez menos compreendia o que estava acontecendo. Resolveu então, visitar uma igreja, mas que susto levou! O Padre rezava a missa, não em latim, mas em Português e de costa para o altar; o órgão estava parado e um grupo de cabeludos tocava, nas guitarras, uma música estranha, ao invés do canto Gregoriano. O desespero do professor aumentava...
Resolveu, ainda, viajar e visitar algumas famílias. Mas... o que significava aquilo? Depois do jantar todos se reuniram, durante muitas horas para ADORAR um aparelho que mostrava imagens e emitia sons. O Professor Teixeira ficou impressionado com tanta capacidade de concentração e de adoração!!! Ninguém falava uma palavra diante do aparelho. Tudo havia mudado completamente e o Professor Teixeira desanimava cada vez mais, até que resolveu visitar uma escola – e percebeu que tudo continuava da mesma forma que ele havia deixado: as carteiras umas atrás das outras; o professor
Falando, falando... e os alunos escutando, escutando, escutando...

PRÁTICA EDUCATIVA CONSCIENTE VI

Assim, como “arremate” de nossa reflexão, devemos lembrar que a postura diante da avaliação é preponderante.
Ao avaliar, o professor, deve procurar ter uma visão global do educando, compreendendo o constante processo de constituição de conhecimentos, não perdendo de vista os objetivos propostos.
Avaliar é acolher, construir e incluir. Sugere ação, tomada de decisão. Por isso, não se deve utilizar a avaliação como instrumento de exclusão e classificação, pois a avaliação deve, principalmente, viabilizar um ensino melhor.
Deve-se, pois, avaliar como se tem usado os mecanismos de avaliação: Como recurso disciplinar? Como recurso de classificação? Como recurso de pura aprovação ou reprovação? Como recurso de libertação? Como recurso de submissão?
Aplicar instrumentos de avaliação requer cuidado porque se trata de seres humanos com suas peculiaridades e múltiplas experiências, as quais não são detectadas em um único momento e, sim, ao longo de um processo.
Portanto, avaliar deve representar, principalmente, o comprometimento de todos (alunos e professores) com a melhoria da qualidade de ensino-aprendizagem e de vida.
LEMBREM-SE: “nada de grande no mundo é feito sem paixão” - Georg Wilhelm Friedrich Hegel (filósofo alemão)

sexta-feira, 28 de março de 2008

PRÁTICA EDUCATIVA CONSCIENTE V

Sabemos que ao longo do período letivo o olhar do professor precisa ser acolhedor, entendendo as diferenças individuais, e suas ações voltadas para a possibilidade de superação e sucesso, pois ele é o mediador de esperanças, e se desanimar estará comprometendo inúmeras vidas.
Por isso, se desejamos formar cidadãos, sujeitos de seu próprio conhecimento, autônomos e críticos, temos que primeiro servir de exemplo, pois a escola é o lugar de compartilhar, de crescer e de se realizar.

quinta-feira, 27 de março de 2008

PRÁTICA EDUCATIVA CONSCIENTE IV

Michel Foucault (1926-84), afirma que o saber constitui um instrumento efetivo de poder e de controle. Por isso, ao analisarmos que o mundo atual é caracterizado mais por dúvidas do que por certezas e que, vivemos em uma sociedade em constante mudança, marcada tanto pelos avanços científicos e tecnológicos, responsáveis por profundas transformações nos rumos da humanidade, como pelas mazelas do desenvolvimento desenfreado e desigual, verificamos que o constante aperfeiçoamento do educador nesse processo de crescimento recíproco é essencial. Seus conhecimentos precisam ser atualizados e consolidados, de forma a se sentir capaz de utiliza-los com o máximo de aproveitamento e destreza em meio à diversidade, pois é por meio dela que temos a oportunidade de desenvolver os diferentes tipos de inteligência.

terça-feira, 25 de março de 2008

PRÁTICA EDUCATIVA CONSCIENTE III

“Quanto mais separado da experiência um determinado conteúdo, maiores e mais complicadas as mediações verbais”, afirma Rubem Alves. Portanto, tudo o que se experimenta e se vive é mais facilmente interiorizado.
Assim, o professor, deve constantemente refletir sobre: Que realidade temos? Que realidade pretendemos? Como chegar ao que pretendemos? E, ao planejar-se para responder a estas perguntas, propor a si mesmo um ambiente de sala de aula que privilegie o seu crescimento pessoal e profissional e, também de seus alunos, na interação, onde ele e alunos possam aprender um com os outros, marcando esse espaço por momentos de troca de experiências, de conhecimentos, onde o crescimento ocorra de maneira coletiva.
Por isso, é imprescindível, também, que o professor acredite nas potencialidades de seus alunos e, esteja continuamente incentivando-as e, investindo nelas.

segunda-feira, 24 de março de 2008

PRÁTICA EDUCATIVA CONSCIENTE II

O professor, ao planejar, deve refletir sobre tudo que diz respeito ao processo de constituição de conhecimentos, conceitos e valores e, não só em relação aos conteúdos a serem trabalhos, os quais devem apresentar, como aspecto relevante, sua função social.
Nessa reflexão precisa-se considerar que o planejamento deve atender às especificidades dos educandos e da comunidade, procurando se aproximar ao máximo possível do contexto social, conectando-se ao mundo e às constantes transformações, de modo a intermediar e aprimorar os vários conhecimentos e linguagens

sábado, 22 de março de 2008

PRÁTICA EDUCATIVA CONSCIENTE I

Ao iniciar o ano letivo, é muito importante, que por meio de uma diagnose, o perfil de cada educando e da turma, de um modo geral, seja traçado. E que o professor acompanhe os progressos dos alunos, durante todo o período letivo, registrando os avanços, as modificações percebidas, bem como as estratégias utilizadas e as intervenções feitas, a fim de que as dificuldades apresentadas durante todo o processo sejam superadas.
O educador precisa compreender que, na sua grande maioria, os resultados dependem de uma ação pedagógica consciente e direcionada. Nesse sentido, o planejamento ocupa uma posição de real importância, pois possibilita ao professor coordenar e sistematizar sua prática, de modo interdisciplinar, explorando e ampliando as experiências dos educandos, de forma diversificada e dinâmica.

quinta-feira, 20 de março de 2008

OS OPERÁRIOS

Havia três homens trabalhando, colocando alinhadamente tijolo em cima de tijolo. Todos estavam compenetrados no desenvolvimento daquela atividade, quando foi perguntado ao primeiro:
- O que você está fazendo?
Ele imediatamente respondeu:
- Estou defendendo o pão de cada dia.
Fizeram a mesma pergunta ao segundo e ele falou que estava levantando um muro.
Quando interrogaram o terceiro, ele ergueu a cabeça e disse orgulhosamente:
- Estou construindo uma catedral que abrigará centenas de pessoas, estou construindo um espaço de paz e tranqüilidade, um lugar onde todos serão bem-vindos.
Aparentemente estes três homens estavam fazendo a mesma coisa. No entanto, ao serem indagados, suas respostas foram totalmente diferentes.
Por que? Por que o terceiro conseguiu ver algo que os outros dois não captaram? Por que ele foi além do salário que recebia, do tijolo que estava empilhando, do muro já perceptível?
Na verdade o que ele tinha era ideal. Ele estava ciente de sua importância no futuro daquela igreja. Ele tinha a exata medida da grandiosidade daquela obra. Por isso, seus tijolos seriam os mais bem colocados, alinhados milimetricamente com uma boa dose de amor.

terça-feira, 18 de março de 2008

TEMPO DE MUDANÇA

No esboço sobre o contexto histórico do século XX, foi possível confirmar as notáveis transformações no campo, na cidade e na mentalidade, de tal forma que podemos constatar uma crise por que passou a humanidade nesse final de milênio.
A palavra de origem grega crise indica o sentido de situação difícil, de desafios, mas tem a mesma raiz de julgamento, e portanto de crítica. Ou seja, significa a constatação do envelhecimento de alguma coisa que não serve mais, e ao mesmo tempo o esforço para entender, julgar e escolher - ou melhor, inventar - os novos caminhos. Com isso queremos dizer que não só a escola ou a pedagogia estão em crise, mas a própria humanidade se encontra na transposição de uma nova era, que exige a construção de outros valores e paradígmas.
(ARANHA, Maria Lúcia Arruda - História da Educação, 2000, p.163)

domingo, 16 de março de 2008

CONVERSANDO sobre APRENDIZAGENS

  1. Aprendizagem motora (motriz) = hábitos que incluem desde simples habilidades motoras, até habilidades verbais e gráficas;
  2. Aprendizagem cognitiva = abrange a aquisição de informações e conhecimentos que podem ter como base conceitos, princípios e teorias;
  3. Aprendizagem afetiva (emocional) = diz respeito aos sentimentos e emoções.

Devemos relembrar que esta última implica diretamente na ação pedagógica, sendo decorrente do "clima" da sala de aula, da maneira de tratar o aluno, do respeito e da valorização da pessoa desse aluno.

Sabemos que, para que alguém aprenda é necessário que queira aprender. Portanto, é muito importante que o professor saiba incentivar seus alunos, pois ninguém consegue ensinar nada a uma pessoa que não quer aprender.

sábado, 15 de março de 2008

REFLETINDO sobre nossos conteúdos

Quando nos propomos ler e refletir sobre o Sistema Educacional Brasileiro, através da LDB 9394/96, temos quase que obrigatoriamente, que nos envolver com a reflexão sobre quem são os indivíduos que estão diretamente ligados a esse mesmo sistema.
Assim sendo, se faz necessário recaptularmos alguns aspectos fundamentais da pedagogia, já vistos em disciplina de outra série.
Portanto, é bom relembrar que:
  • O comportamento humano é resultante de fatores:
  1. Econômicos;
  2. Psicológicos;
  3. Políticos;
  4. Biológicos;
  5. Antropológicos;
  6. Sociológicos.

Fatores estes, que interagem provocando constantes mudanças no comportamento humano. Por isso, as questões sobre educação exigem uma atitude de constante abertura para novas reflexões.

sexta-feira, 14 de março de 2008

A RAIZ DO PROBLEMA EDUCATIVO


... a raiz do problema educativo está fora da escola. A escola inerente ao modo industrial de produção não faz senão prolongar e reforçar – ao invés de contrabalançar e de corrigir – a ação desintegradora, infantilizante e domesticadora da sociedade de consumo e do Estado.
Por isso mesmo é que, a nosso ver, uma outra educação só será viável em larga escala quando a experiência quotidiana de cada cidadão, de cada comunidade ou de cada grupo social – em sua vida e em seu trabalho, em seu modo de comportamento e em suas relações com os outros – se transformar em fonte de questionamento, de criatividade, de participação e, portanto, de conhecimento. A reestruturação do modo de produção e de organização social no qual vivemos é um processo inseparável da reinvenção dos contextos e das modalidades de aquisição do saber. Somente uma outra maneira de agir e de pensar pode levar-nos a viver uma outra educação que não seja mais o monopólio da instituição escolar e de seus professores, mas sim uma atividade permanente, assumida por todos os membros de cada comunidade e associada a todas as dimensões da vida quotidiana de seus membros.
No entanto, estas experiências de transformação da relação professor-aluno e do que se passa dentro da sala de aula dificilmente vão além do raio direto de ação dos educadores que as animam. A nosso ver, enquanto a sociedade como um todo continuar centralizada, hierarquizada e especializada, enquanto a grande maioria dos cidadãos continuar sendo destituída, em sua vida individual e coletiva quotidiana, de qualquer poder de ação criadora e autônoma, a generalização, para não dizer a própria sobrevivência destas tentativas de construção de uma outra escola será bloqueada pela desconfiança e pela oposição dos que controlam o sistema educativo oficial.
É certo, porém, que estas experiências, ao aproveitarem as brechas existentes e ao utilizarem os espaços disponíveis, esgotam o campo do possível no interior do sistema escolar. Os educadores, os pais de alunos e os estudantes que conseguem criar esses espaços de liberdade e de experimentação fazem de sua prática educativa uma negação viva do modo de organização social dominante e do tipo de escola seletiva e elitista que lhe é funcional.
Mesmo quando elas parecem numericamente insignificantes, mesmo quando seu crescimento é entravado por obstáculos e dificuldades de todo tipo, mesmo se seu impacto sobre o conjunto do sistema educativo é reduzido, as experiências alternativas têm um efeito exemplar. Elas estimulam a imaginação e servem como inspiração e ponto de referência para todos aqueles que gostariam de viver uma educação que não seja simplesmente um aprendizado da desigualdade e uma experiência de dependência.
(HARPER, B. e outros. Cuidado Escola. SP, Brasiliense, 1980. p.116)

quinta-feira, 13 de março de 2008

ADMINISTRANDO O TEMPO

Imagine que você tenha uma conta corrente e a cada manhã você acorda com um saldo de R$.. 86.400,00.Só que não é permitido transferir o saldo para o dia seguinte.
Todas as noites o seu saldo é zerado, mesmo que você não tenha conseguido gastá-lo durante o dia.
O que você faz?
Você iria gastar cada centavo, não é mesmo?
Todos nós somos clientes deste banco.
E o crédito que recebemos chama-se TEMPO.
Em todas as manhãs, é creditado para cada pessoa 86.400 segundos.
Todas as noites o saldo não usado é debitado como perda.
Não é permitido acumular este saldo para o dia seguinte.
Todas as manhãs a sua conta é reinicializada, e todas as noites as sobras do dia se evaporam.
Sem volta! Você precisa gastar bem o seu depósito diário.
De preferência no presente.
O relógio esta correndo.
Faça o melhor pelo seu dia-a-dia.
Use bem o seu tempo.
Porque para compreender o valor de 1 ano, pergunte a um estudante reprovado no exame final.
Para compreender o valor de 1 mês, pergunte a uma mãe que deu à luz um bebê prematuro.
Para compreender o valor de 1 semana, pergunte ao editor de uma revista semanal.
Para compreender o valor de 1 hora, pergunte aos amantes à espera do primeiro encontro.
Para compreender o valor de 1 minuto, pergunte a quem acaba de perder o trem, o ônibus ou o avião.
Para compreender o valor de 1 segundo, pergunte a quem acaba de escapar de um acidente.
Para compreender o valor de 1 milésimo de segundo, pergunte a quem ganhou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos.
Valorize cada momento que você tem! Lembre-se, o tempo não espera por ninguém.
O ontem é história. O amanhã é um mistério. O hoje é uma dádiva. Por isso, é de nominado presente. Aproveite cada segundo! Aprenda a investir no tempo.

terça-feira, 11 de março de 2008

EXEMPLO MAIOR

Não existe sabedoria maior do que a demonstrada pela natureza. Nela encontramos a manifestação de todos os nossos sentimentos.
A ESPERANÇA e a ALEGRIA da criação, através do raiar do sol anunciando sempre um novo dia.
A PAZ da consciência tranqüila por ter cumprido com o dever, no por do sol que se vai.
A AGITAÇÃO e a REVOLTA, nos trovões e raios da tempestade, ou no mar em sua ressaca.
A CALMA e a TRANQÜILIDADE, no mar em leve movimento, que se perde no horizonte.
O AMOR, no rio que corre em seu leito, conservando as vidas que cercam suas margens.
A PUREZA e o CARINHO, na flor que desabrocha e permite que outras vidas se alimentem dela.
A INQUIETUDE e INSEGURANÇA, nas nuvens que passam apressadas empurradas pelo vento.
A FRATERNIDADE, na árvore frondosa que nos acolhe com sua sombra e nos alimenta com seus frutos.
E muitos outros sentimentos, que estão sempre dentro de nós, no dia-a-dia e, que embora se apresentem em contraste, representam sempre a UNIÃO, a ESSÊNCIA e o CONJUNTO DE TODOS OS SERES que formam o UNIVERSO.
É a partir desse exemplo que desejo determinar as metas de nossa convivência para o ano de 2008.
E para vivenciar concretamente este instante de integração, escolhi como base à sensibilidade das cores do espectro solar, o chamado ARCO-ÍRIS, formado pelas gotas de água das nuvens, que atuam como diminutos prismas que atravessados pela luz do sol, separam-se em sete cores que, colocadas a girar velozmente, sobrepõem-se, tornando-se branca.
E então concluí: - Cada um de nós, representa uma cor do espectro que nunca aparece isoladamente e que, juntas girando no círculo veloz que é a manutenção da ESCOLA VIVA em funcionamento, funde-se na cor branca da LUZ, UNIÃO, PAZ e HARMONIA para um mesmo fim.