segunda-feira, 31 de março de 2008

3ª Auto-avaliação Diagnóstica cognitiva

  • “Grande parte dos comportamentos e das atitudes dos alunos é provocada pelo comportamento, pelos métodos e pelas atitudes do professor”.
    - Confirme ou negue esta afirmativa, justificando sua posição.

→ A afirmativa torna-se verdadeira ao considerarmos que o que mais influi nas crianças das primeiras séries é a personalidade do professor. O professor que solicita, convida e estimula e, por meio de explicações, faz com que seus objetivos adquiram significado para o aluno, faz com o que o mesmo, passe a ter atitude de simpatia e colaboração.
Assim, o professor que tem entusiasmo, que é otimista, que acredita nas possibilidades do aluno, é capaz de exercer uma influência benéfica na classe como um todo e em cada aluno individualmente, pois sua atitude é estimulante e provocadora de comportamentos ajustados. Desse modo, o clima da classe torna-se saudável, a imaginação criadora emerge espontaneamente e atitudes construtivas tornam-se a tônica dos comportamentos individuais e grupais.

2ª auto-avaliação diagnóstica cognitiva

  • Até a presente data, reconheceço que a Educação Brasileira:
  1. É regida pela Constituição Federal de 1988 e pela LDB 9394/96;
  2. Tem como base filosófica e social os princípios de liberdade e ideais de solidariedade;
  3. Visa a finalidade ou os fins regulados pelos valores que a sociedade adota;
  4. Tem suas diretrizes vinculadas ao PNE e ao CNE desde a Constituição Federal de 1934;
  5. É reconhecida como "Direito de Todos" a partir da Constituição Federal de 1946.

domingo, 30 de março de 2008

1ª Atividade Avaliativa 1º bimestre/08

→ Elaborar um texto a partir da frase dada
Educação Renovada
A educação deve estar em sintonia com os tempos em que vivemos. Tempos estes que se caracterizam pela pluralidade de expressões, pela velocidade com que as informações atingem a todos, pela rapidez com que as coisas tornam-se obsoletas diante das novidades. Sendo, por todos estes motivos, difícil qualquer certeza quanto ao futuro. Pois, caminhamos para uma sociedade cada vez mais global, onde as áreas do conhecimento se interpenetram, exigindo formas de pensar mais amplas e integradas. Portanto, cabe ao professor obter informações sobre a eficácia, ou não, dos conteúdos, das técnicas, dos recursos e dos procedimentos empregados na orientação da aprendizagem.
Para tanto, ele pode fazer da avaliação sua grande aliada. Sendo através dela que poderá identificar o que é essencial para a construção de conceitos e valores de forma interdisciplinar, desvendando o desenvolvimento real e o potencial do aluno: o que ele realiza de maneira independente e o que pode realizar com ajuda, hoje, e, independentemente, depois.
Porém, uma nova concepção de avaliação exige uma mudança de atitude por parte do professor e da Escola.
Devemos considerar que o princípio dessa mudança deve ser o deslocamento do eixo da ação pedagógica do professor que, deverá investir suas energias, competências e habilidades no aprendizado dos alunos e, não mais, no controle daquilo que lhe será ou foi transmitido.
Para tanto, faz-se necessário um debate de como se dá a construção do conhecimento, enfrentando também, a clássica pergunta da didática: “como deve o professor ensinar?”, que, por conseguinte virá sempre acompanhada de outra: “como o aluno aprende?”. O enfrentamento desta última fará acontecer mudanças na sala de aula e na forma de trabalho do professor, trazendo a superação da utilização de conteúdos desvinculados das reais necessidades dos alunos e, também, dos procedimentos tradicionais e passivos, acompanhados da falta de estímulo para criar e recriar estratégias atuais que dá lugar à tecnologia educacional simples, acessível, pouco onerosa, mas, de boa qualidade e eficácia, que atenderá às necessidades da escola de hoje a qual, estará construindo o cidadão ativo e produtivo, de amanhã. (Mª Celeste Lameira)

IMPORTÂNCIA DO ENTUSIASMO

A palavra entusiasmo vem do grego e significa “ter um deus dentro de si”. Os gregos eram politeístas, isto é, acreditavam em vários deuses. A pessoa entusiasmada era aquela possuída por um dos deuses, e por causa disso poderia transformar a natureza e fazer as coisas acontecerem. Assim, se você fosse entusiasmado por Ceres (deusa da agricultura) seria capaz de fazer acontecer a melhor colheita, e assim por diante. Segundo os gregos, só pessoas entusiasmadas eram capazes de vencer os desafios do cotidiano. Era preciso, portanto, entusiasmar-se.
Muita gente confunde otimismo com entusiasmo, mas um é diferente do outro. Otimismo significa “acreditar que uma coisa dará certo”, talvez até torcer para que ela dê certo, mas não é o mesmo que “ter um deus dentro de si”. No mundo de hoje, é preciso ser entusiasmado. A pessoa entusiasmada é aquela que acredita na sua capacidade de fazer as coisas acontecerem, de fazer tudo dar certo. Acredita na força que cada um tem de transformar sua vida e, assim, transformar o mundo.
E só há uma maneira de ser entusiasmado. É agir entusiasticamente. Se primeiro formos esperar as condições ideais para nos entusiasmarmos, jamais nos entusiasmaremos, pois não é o sucesso que traz o entusiasmo, é o entusiasmo que traz o sucesso. A maioria das pessoas espera as condições melhorarem para se entusiasmarem. A verdade é que jamais se entusiasmarão com coisa alguma. O entusiasmo é que traz uma nova visão da vida!
Então, se entusiasme, escolha o deus que você quer dentro de si e experimente sua capacidade transformadora. Experimente a força desse estado de graça promovido pelo entusiasmo e boa, muito boa viagem, pela vida afora...

sábado, 29 de março de 2008

A VOLTA DE UM PERSONAGEM DO SÉCULO XVI AO BRASIL

Em pleno século XXI, o Sr. Teixeira, um grande professor brasileiro do século XVI, voltou ao Brasil e, chegando a sua cidade, ficou abismado com o que viu: as casas eram altíssimas e cheias de janelas, as ruas eram pretas e passavam umas sobre as outras com uma infinidade de máquinas andando em velocidade; o povo falava muitas palavras que o Professor Teixeira não conhecia (poluição, telefone, rádio, avião, barato, metrô, cinema, televisão). As roupas deixavam o professor ruborizado.
Tudo havia mudado. Muito surpreso e preocupado, o professor visitou a cidade inteira e, cada vez menos compreendia o que estava acontecendo. Resolveu então, visitar uma igreja, mas que susto levou! O Padre rezava a missa, não em latim, mas em Português e de costa para o altar; o órgão estava parado e um grupo de cabeludos tocava, nas guitarras, uma música estranha, ao invés do canto Gregoriano. O desespero do professor aumentava...
Resolveu, ainda, viajar e visitar algumas famílias. Mas... o que significava aquilo? Depois do jantar todos se reuniram, durante muitas horas para ADORAR um aparelho que mostrava imagens e emitia sons. O Professor Teixeira ficou impressionado com tanta capacidade de concentração e de adoração!!! Ninguém falava uma palavra diante do aparelho. Tudo havia mudado completamente e o Professor Teixeira desanimava cada vez mais, até que resolveu visitar uma escola – e percebeu que tudo continuava da mesma forma que ele havia deixado: as carteiras umas atrás das outras; o professor
Falando, falando... e os alunos escutando, escutando, escutando...

PRÁTICA EDUCATIVA CONSCIENTE VI

Assim, como “arremate” de nossa reflexão, devemos lembrar que a postura diante da avaliação é preponderante.
Ao avaliar, o professor, deve procurar ter uma visão global do educando, compreendendo o constante processo de constituição de conhecimentos, não perdendo de vista os objetivos propostos.
Avaliar é acolher, construir e incluir. Sugere ação, tomada de decisão. Por isso, não se deve utilizar a avaliação como instrumento de exclusão e classificação, pois a avaliação deve, principalmente, viabilizar um ensino melhor.
Deve-se, pois, avaliar como se tem usado os mecanismos de avaliação: Como recurso disciplinar? Como recurso de classificação? Como recurso de pura aprovação ou reprovação? Como recurso de libertação? Como recurso de submissão?
Aplicar instrumentos de avaliação requer cuidado porque se trata de seres humanos com suas peculiaridades e múltiplas experiências, as quais não são detectadas em um único momento e, sim, ao longo de um processo.
Portanto, avaliar deve representar, principalmente, o comprometimento de todos (alunos e professores) com a melhoria da qualidade de ensino-aprendizagem e de vida.
LEMBREM-SE: “nada de grande no mundo é feito sem paixão” - Georg Wilhelm Friedrich Hegel (filósofo alemão)

sexta-feira, 28 de março de 2008

PRÁTICA EDUCATIVA CONSCIENTE V

Sabemos que ao longo do período letivo o olhar do professor precisa ser acolhedor, entendendo as diferenças individuais, e suas ações voltadas para a possibilidade de superação e sucesso, pois ele é o mediador de esperanças, e se desanimar estará comprometendo inúmeras vidas.
Por isso, se desejamos formar cidadãos, sujeitos de seu próprio conhecimento, autônomos e críticos, temos que primeiro servir de exemplo, pois a escola é o lugar de compartilhar, de crescer e de se realizar.

quinta-feira, 27 de março de 2008

PRÁTICA EDUCATIVA CONSCIENTE IV

Michel Foucault (1926-84), afirma que o saber constitui um instrumento efetivo de poder e de controle. Por isso, ao analisarmos que o mundo atual é caracterizado mais por dúvidas do que por certezas e que, vivemos em uma sociedade em constante mudança, marcada tanto pelos avanços científicos e tecnológicos, responsáveis por profundas transformações nos rumos da humanidade, como pelas mazelas do desenvolvimento desenfreado e desigual, verificamos que o constante aperfeiçoamento do educador nesse processo de crescimento recíproco é essencial. Seus conhecimentos precisam ser atualizados e consolidados, de forma a se sentir capaz de utiliza-los com o máximo de aproveitamento e destreza em meio à diversidade, pois é por meio dela que temos a oportunidade de desenvolver os diferentes tipos de inteligência.

terça-feira, 25 de março de 2008

PRÁTICA EDUCATIVA CONSCIENTE III

“Quanto mais separado da experiência um determinado conteúdo, maiores e mais complicadas as mediações verbais”, afirma Rubem Alves. Portanto, tudo o que se experimenta e se vive é mais facilmente interiorizado.
Assim, o professor, deve constantemente refletir sobre: Que realidade temos? Que realidade pretendemos? Como chegar ao que pretendemos? E, ao planejar-se para responder a estas perguntas, propor a si mesmo um ambiente de sala de aula que privilegie o seu crescimento pessoal e profissional e, também de seus alunos, na interação, onde ele e alunos possam aprender um com os outros, marcando esse espaço por momentos de troca de experiências, de conhecimentos, onde o crescimento ocorra de maneira coletiva.
Por isso, é imprescindível, também, que o professor acredite nas potencialidades de seus alunos e, esteja continuamente incentivando-as e, investindo nelas.

segunda-feira, 24 de março de 2008

PRÁTICA EDUCATIVA CONSCIENTE II

O professor, ao planejar, deve refletir sobre tudo que diz respeito ao processo de constituição de conhecimentos, conceitos e valores e, não só em relação aos conteúdos a serem trabalhos, os quais devem apresentar, como aspecto relevante, sua função social.
Nessa reflexão precisa-se considerar que o planejamento deve atender às especificidades dos educandos e da comunidade, procurando se aproximar ao máximo possível do contexto social, conectando-se ao mundo e às constantes transformações, de modo a intermediar e aprimorar os vários conhecimentos e linguagens

sábado, 22 de março de 2008

PRÁTICA EDUCATIVA CONSCIENTE I

Ao iniciar o ano letivo, é muito importante, que por meio de uma diagnose, o perfil de cada educando e da turma, de um modo geral, seja traçado. E que o professor acompanhe os progressos dos alunos, durante todo o período letivo, registrando os avanços, as modificações percebidas, bem como as estratégias utilizadas e as intervenções feitas, a fim de que as dificuldades apresentadas durante todo o processo sejam superadas.
O educador precisa compreender que, na sua grande maioria, os resultados dependem de uma ação pedagógica consciente e direcionada. Nesse sentido, o planejamento ocupa uma posição de real importância, pois possibilita ao professor coordenar e sistematizar sua prática, de modo interdisciplinar, explorando e ampliando as experiências dos educandos, de forma diversificada e dinâmica.

quinta-feira, 20 de março de 2008

OS OPERÁRIOS

Havia três homens trabalhando, colocando alinhadamente tijolo em cima de tijolo. Todos estavam compenetrados no desenvolvimento daquela atividade, quando foi perguntado ao primeiro:
- O que você está fazendo?
Ele imediatamente respondeu:
- Estou defendendo o pão de cada dia.
Fizeram a mesma pergunta ao segundo e ele falou que estava levantando um muro.
Quando interrogaram o terceiro, ele ergueu a cabeça e disse orgulhosamente:
- Estou construindo uma catedral que abrigará centenas de pessoas, estou construindo um espaço de paz e tranqüilidade, um lugar onde todos serão bem-vindos.
Aparentemente estes três homens estavam fazendo a mesma coisa. No entanto, ao serem indagados, suas respostas foram totalmente diferentes.
Por que? Por que o terceiro conseguiu ver algo que os outros dois não captaram? Por que ele foi além do salário que recebia, do tijolo que estava empilhando, do muro já perceptível?
Na verdade o que ele tinha era ideal. Ele estava ciente de sua importância no futuro daquela igreja. Ele tinha a exata medida da grandiosidade daquela obra. Por isso, seus tijolos seriam os mais bem colocados, alinhados milimetricamente com uma boa dose de amor.

terça-feira, 18 de março de 2008

TEMPO DE MUDANÇA

No esboço sobre o contexto histórico do século XX, foi possível confirmar as notáveis transformações no campo, na cidade e na mentalidade, de tal forma que podemos constatar uma crise por que passou a humanidade nesse final de milênio.
A palavra de origem grega crise indica o sentido de situação difícil, de desafios, mas tem a mesma raiz de julgamento, e portanto de crítica. Ou seja, significa a constatação do envelhecimento de alguma coisa que não serve mais, e ao mesmo tempo o esforço para entender, julgar e escolher - ou melhor, inventar - os novos caminhos. Com isso queremos dizer que não só a escola ou a pedagogia estão em crise, mas a própria humanidade se encontra na transposição de uma nova era, que exige a construção de outros valores e paradígmas.
(ARANHA, Maria Lúcia Arruda - História da Educação, 2000, p.163)

domingo, 16 de março de 2008

CONVERSANDO sobre APRENDIZAGENS

  1. Aprendizagem motora (motriz) = hábitos que incluem desde simples habilidades motoras, até habilidades verbais e gráficas;
  2. Aprendizagem cognitiva = abrange a aquisição de informações e conhecimentos que podem ter como base conceitos, princípios e teorias;
  3. Aprendizagem afetiva (emocional) = diz respeito aos sentimentos e emoções.

Devemos relembrar que esta última implica diretamente na ação pedagógica, sendo decorrente do "clima" da sala de aula, da maneira de tratar o aluno, do respeito e da valorização da pessoa desse aluno.

Sabemos que, para que alguém aprenda é necessário que queira aprender. Portanto, é muito importante que o professor saiba incentivar seus alunos, pois ninguém consegue ensinar nada a uma pessoa que não quer aprender.

sábado, 15 de março de 2008

REFLETINDO sobre nossos conteúdos

Quando nos propomos ler e refletir sobre o Sistema Educacional Brasileiro, através da LDB 9394/96, temos quase que obrigatoriamente, que nos envolver com a reflexão sobre quem são os indivíduos que estão diretamente ligados a esse mesmo sistema.
Assim sendo, se faz necessário recaptularmos alguns aspectos fundamentais da pedagogia, já vistos em disciplina de outra série.
Portanto, é bom relembrar que:
  • O comportamento humano é resultante de fatores:
  1. Econômicos;
  2. Psicológicos;
  3. Políticos;
  4. Biológicos;
  5. Antropológicos;
  6. Sociológicos.

Fatores estes, que interagem provocando constantes mudanças no comportamento humano. Por isso, as questões sobre educação exigem uma atitude de constante abertura para novas reflexões.

sexta-feira, 14 de março de 2008

A RAIZ DO PROBLEMA EDUCATIVO


... a raiz do problema educativo está fora da escola. A escola inerente ao modo industrial de produção não faz senão prolongar e reforçar – ao invés de contrabalançar e de corrigir – a ação desintegradora, infantilizante e domesticadora da sociedade de consumo e do Estado.
Por isso mesmo é que, a nosso ver, uma outra educação só será viável em larga escala quando a experiência quotidiana de cada cidadão, de cada comunidade ou de cada grupo social – em sua vida e em seu trabalho, em seu modo de comportamento e em suas relações com os outros – se transformar em fonte de questionamento, de criatividade, de participação e, portanto, de conhecimento. A reestruturação do modo de produção e de organização social no qual vivemos é um processo inseparável da reinvenção dos contextos e das modalidades de aquisição do saber. Somente uma outra maneira de agir e de pensar pode levar-nos a viver uma outra educação que não seja mais o monopólio da instituição escolar e de seus professores, mas sim uma atividade permanente, assumida por todos os membros de cada comunidade e associada a todas as dimensões da vida quotidiana de seus membros.
No entanto, estas experiências de transformação da relação professor-aluno e do que se passa dentro da sala de aula dificilmente vão além do raio direto de ação dos educadores que as animam. A nosso ver, enquanto a sociedade como um todo continuar centralizada, hierarquizada e especializada, enquanto a grande maioria dos cidadãos continuar sendo destituída, em sua vida individual e coletiva quotidiana, de qualquer poder de ação criadora e autônoma, a generalização, para não dizer a própria sobrevivência destas tentativas de construção de uma outra escola será bloqueada pela desconfiança e pela oposição dos que controlam o sistema educativo oficial.
É certo, porém, que estas experiências, ao aproveitarem as brechas existentes e ao utilizarem os espaços disponíveis, esgotam o campo do possível no interior do sistema escolar. Os educadores, os pais de alunos e os estudantes que conseguem criar esses espaços de liberdade e de experimentação fazem de sua prática educativa uma negação viva do modo de organização social dominante e do tipo de escola seletiva e elitista que lhe é funcional.
Mesmo quando elas parecem numericamente insignificantes, mesmo quando seu crescimento é entravado por obstáculos e dificuldades de todo tipo, mesmo se seu impacto sobre o conjunto do sistema educativo é reduzido, as experiências alternativas têm um efeito exemplar. Elas estimulam a imaginação e servem como inspiração e ponto de referência para todos aqueles que gostariam de viver uma educação que não seja simplesmente um aprendizado da desigualdade e uma experiência de dependência.
(HARPER, B. e outros. Cuidado Escola. SP, Brasiliense, 1980. p.116)

quinta-feira, 13 de março de 2008

ADMINISTRANDO O TEMPO

Imagine que você tenha uma conta corrente e a cada manhã você acorda com um saldo de R$.. 86.400,00.Só que não é permitido transferir o saldo para o dia seguinte.
Todas as noites o seu saldo é zerado, mesmo que você não tenha conseguido gastá-lo durante o dia.
O que você faz?
Você iria gastar cada centavo, não é mesmo?
Todos nós somos clientes deste banco.
E o crédito que recebemos chama-se TEMPO.
Em todas as manhãs, é creditado para cada pessoa 86.400 segundos.
Todas as noites o saldo não usado é debitado como perda.
Não é permitido acumular este saldo para o dia seguinte.
Todas as manhãs a sua conta é reinicializada, e todas as noites as sobras do dia se evaporam.
Sem volta! Você precisa gastar bem o seu depósito diário.
De preferência no presente.
O relógio esta correndo.
Faça o melhor pelo seu dia-a-dia.
Use bem o seu tempo.
Porque para compreender o valor de 1 ano, pergunte a um estudante reprovado no exame final.
Para compreender o valor de 1 mês, pergunte a uma mãe que deu à luz um bebê prematuro.
Para compreender o valor de 1 semana, pergunte ao editor de uma revista semanal.
Para compreender o valor de 1 hora, pergunte aos amantes à espera do primeiro encontro.
Para compreender o valor de 1 minuto, pergunte a quem acaba de perder o trem, o ônibus ou o avião.
Para compreender o valor de 1 segundo, pergunte a quem acaba de escapar de um acidente.
Para compreender o valor de 1 milésimo de segundo, pergunte a quem ganhou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos.
Valorize cada momento que você tem! Lembre-se, o tempo não espera por ninguém.
O ontem é história. O amanhã é um mistério. O hoje é uma dádiva. Por isso, é de nominado presente. Aproveite cada segundo! Aprenda a investir no tempo.

terça-feira, 11 de março de 2008

EXEMPLO MAIOR

Não existe sabedoria maior do que a demonstrada pela natureza. Nela encontramos a manifestação de todos os nossos sentimentos.
A ESPERANÇA e a ALEGRIA da criação, através do raiar do sol anunciando sempre um novo dia.
A PAZ da consciência tranqüila por ter cumprido com o dever, no por do sol que se vai.
A AGITAÇÃO e a REVOLTA, nos trovões e raios da tempestade, ou no mar em sua ressaca.
A CALMA e a TRANQÜILIDADE, no mar em leve movimento, que se perde no horizonte.
O AMOR, no rio que corre em seu leito, conservando as vidas que cercam suas margens.
A PUREZA e o CARINHO, na flor que desabrocha e permite que outras vidas se alimentem dela.
A INQUIETUDE e INSEGURANÇA, nas nuvens que passam apressadas empurradas pelo vento.
A FRATERNIDADE, na árvore frondosa que nos acolhe com sua sombra e nos alimenta com seus frutos.
E muitos outros sentimentos, que estão sempre dentro de nós, no dia-a-dia e, que embora se apresentem em contraste, representam sempre a UNIÃO, a ESSÊNCIA e o CONJUNTO DE TODOS OS SERES que formam o UNIVERSO.
É a partir desse exemplo que desejo determinar as metas de nossa convivência para o ano de 2008.
E para vivenciar concretamente este instante de integração, escolhi como base à sensibilidade das cores do espectro solar, o chamado ARCO-ÍRIS, formado pelas gotas de água das nuvens, que atuam como diminutos prismas que atravessados pela luz do sol, separam-se em sete cores que, colocadas a girar velozmente, sobrepõem-se, tornando-se branca.
E então concluí: - Cada um de nós, representa uma cor do espectro que nunca aparece isoladamente e que, juntas girando no círculo veloz que é a manutenção da ESCOLA VIVA em funcionamento, funde-se na cor branca da LUZ, UNIÃO, PAZ e HARMONIA para um mesmo fim.