quarta-feira, 22 de julho de 2009

terça-feira, 21 de julho de 2009

FILOSOFAR (2) ...

“Quando não pensamos e decidimos, somos pensados e dirigidos por outros”
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educação. SP: Cortez, 1994

segunda-feira, 20 de julho de 2009

ENTREVISTA (2) - Curso de Pedagogia

Entrevistada: Profª Maria Celeste Lameira
Entrevistadora: Amanda Arcanjo (CEPJA/2007)

1. Que fatores são prioritários para o desenvolvimento e a aprendizagem?
→ Tomando-se como base a Educação Sistemática, podemos dizer que principalmente um ambiente físico e humano acolhedor, afetivo, preparado para possibilitar novas experiências e vivências. Onde as vivências extra-escolares sejam valorizadas, permitindo que a vida cotidiana da criança passe a ser parte integrante de seu desenvolvimento e, onde ela perceba o próprio crescimento. Onde tudo isto se torne aliado e incentivador de sua permanência na escola.
A escola que promove o reconhecimento dela como um lugar prazeroso, onde encontros diários se transformam em ambiente gerador de conhecimentos, torna-se um lugar onde todos querem estar, demonstrando este querer através de suas atitudes positivas de aprendizagens individuais e coletivas que, promovem cada vez a criatividade e o respeito de todos e por todos.
Também, não menos importante, deve ser a parceria feita pela dualidade família/escola. Devendo esta última, promover esclarecimentos necessários que valorizem sua ação educadora, suas metas, seus sucessos, suas dificuldades e seus procedimentos para minimiza-las ou exterminá-las.

2. Saber ensinar é tão importante quanto saber aprender? O que depende de quem?

→ Sim. Na relação professor/aluno a reciprocidade é constante no que diz respeito ao ensinar/aprender. Nesta relação há sempre aprendizado e ensinamento de ambas as partes. Às vezes no desenvolvimento cognitivo, outros no social ou emocional. O convívio, principalmente, entre aluno/professor da Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental, promove uma inter-relação de conhecimentos, sentimentos e cumplicidade entre eles quando, mesmo nos momentos livres, prevalece à aprendizagem, seja intencional ou não.
Sabendo-se que ensinar é mais que passar informações. É compartilhar objetivos, tarefas, significados e conhecimentos e valores, é preciso compreender como os alunos aprendem, aproximando-se dos conhecimentos que eles têm para poder ajudá-los a se aproximarem dos objetivos propostos. É neste ensinar que o professor aprende, também, com o aluno.

3. Quais são as maiores dificuldades daqueles que ensinam?

→ A formação docente.
Nas instituições de formações de professores (Ensino Médio/Universidades) ainda, se pratica a educação pautada na tendência tradicional e na pedagogia conteudista. Ainda não se desenvolveu nestes cursos a possibilidade de formar-se professores através de competências e habilidades que atendam a educação do mundo atual, permitindo a construção de docentes que desenvolvam estratégias de ensino/aprendizagem mais eficientes e autônomas.

4. Quais são as maiores dificuldades daqueles que aprendem?

→ A transformação da informação em conhecimento significativo.
Na maioria das vezes nem o professor, nem o aluno reconhecem a importância do saber que se está pretendendo alcançar; qual é a utilidade daquela informação na vida cotidiana; o que é prioridade de aprendizagem na formação cidadã.
O aluno não sendo levado a reconhecer a importância do que lhe é ensinado e o que fazer com o conhecimento adquirido, na maioria das vezes, se apega a uma nota suficiente para “passar de ano”.
A escola, normalmente sem poder atender a relação adequada entre o número de alunos e o professor, não permite um trabalho orientado para as necessidades reais e individuais dos alunos. Não permitindo assim, um trabalho diferenciado do professor no atendimento individualizado das dificuldades apresentadas pelos educandos e, conseqüentemente, gerando novas dificuldades que, às vezes, se perpetuam por toda vida.

5. Qual o papel do professor no processo de desenvolvimento e de aprendizagem do aluno?

→ A LDB 9394/96, Artigo 13 em seus incisos III e IV, menciona como incumbência docente: zelar pela aprendizagem dos alunos e estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento. Portanto, o papel do professor é de dinamizar estratégias educacionais para que o processo de desenvolvimento e aprendizagem se efetive de forma significativa, construtiva e afetiva na estimulação desse aluno, para que ele se apresente motivado a sempre querer aprender mais.

6. Como deve ser a relação entre professor e aluno?

→ Ao considerarmos que o que mais influi nas crianças das primeiras séries é a personalidade do professor, devemos observar que o professor que solicita, convida e estimula e, por meio de explicações, faz com que seus objetivos adquiram significado para o aluno, faz com o que o mesmo, passe a ter atitude de simpatia e colaboração.
O professor que tem entusiasmo, que é otimista, que acredita nas possibilidades do aluno, é capaz de exercer uma influência benéfica na classe como um todo e em cada aluno individualmente, pois sua atitude é estimulante e provocadora de comportamentos ajustados, tornando o clima da classe saudável, despertando a imaginação criadora que emerge espontaneamente e, atitudes construtivas que tornam-se a tônica dos comportamentos individuais e grupais.

7. Qual o papel da família no desenvolvimento e na aprendizagem do aluno?

→ A LDB 9394/96 em seu Artigo 2º menciona a educação como dever da Família e do Estado e, portanto, o papel da família deve ser principalmente promover ambiente saudável a construção, desenvolvimento e formação da criança, priorizados e estimulados através de ambiente e convivência adequadas a isto.
O dever dos pais ou responsáveis com a matrícula de menores a partir de seis anos de idade, também é representativo nesse desenvolvimento e aprendizagem, pois, a criança que inicia seu aprendizado escolar na faixa etária correta, apresenta melhores resultados cumulativos.
Igualmente importante é a relação família/escola, precisando haver uma aproximação e um entendimento mútuo sobre o processo de aprendizagem do aluno, na busca da sustentação de seu desenvolvimento permanente e contínuo.

8. De forma geral, os professores têm conhecimento para reconhecer uma criança que apresenta uma dificuldade ou algum transtorno de aprendizagem?

→ Não.
As informações vivenciadas na Formação de Professores em nível Médio nem sempre são acompanhadas por práticas que ratifiquem as teorias. Por outro lado, as informações teóricas, quase sempre não estimulam o interesse dos alunos que apresentam, ainda, uma faixa etária sem maturidade para compreender sua importância.
Nas licenciaturas, na maioria das vezes, os alunos não se interessam muito por disciplinas pedagógicas, direcionando sua atenção para os conteúdos especificamente correlatos ao curso escolhido.
E, final e infelizmente, os modismos que adentram as escolas perturbando o bom entendimento dessas questões e, freqüentemente, apresentam alunos “rotulados” como detentores de transtorno de aprendizagem, quando na verdade a escola é que ainda não aprendeu a lidar com situações de comportamentos sociais diferenciados, originados de convivências, às vezes, não muito producentes para o desenvolvimento das crianças.

ENCONTRE O 1 - Essa é fácil....

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domingo, 19 de julho de 2009

Mais de 4 mil vagas em concursos em municípios do Grande Rio

Diversas prefeituras têm editais previstos para serem divulgados nas próximas semanas. Serão, pelo menos, 4.119 vagas, a maioria para as secretarias de Educação e Saúde dos municípios de São Gonçalo, Belford Roxo, Mesquita e Itaguaí. As oportunidades são para todos os gostos e, principalmente, para os diversos níveis de qualificação. Há chances para quem tem do ensino médio incompleto até a formação universitária.
EDURSAN - Até o próximo dia 31, a Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Saneamento Ambiental de São Gonçalo recebe inscrições para 397 vagas em cargos como auxiliar de serviços gerais, agente administrativo, agente de inspeção de obras, auxiliar de trabalhos de topografia, agente de material, técnico em contabilidade, técnico em edificações, técnico em eletricidade, desenhista cadista, motorista com habilitação de categoria “D”, eletricista, pedreiro, bombeiro hidráulico, advogado, arquiteto e engenheiro civil. Os salários oferecidos vão de R$ 600 a R$ 3.570.
Os interessados devem acessar o site www.fundacaouniverso.com.br.
SAÚDE - SÃO GONÇALO - A Prefeitura de São Gonçalo finaliza outra seleção, dessa vez para a área de Saúde. A previsão é a de que o edital seja divulgado até o mês que vem. O número exato de vagas ainda não foi estabelecido. De acordo com a Secretaria municipal de Saúde, devem ser abertas, pelo menos, 200 chances em cargos como enfermeiro, médico, fonoaudiólogo, psicólogo, farmacêutico, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional.
BELFORD ROXO - Segundo o subsecretário de Educação de Belford Roxo, Miguel Ramiro, deve sair, até o mês que vem, o edital para 1.819 vagas em funções como professor, merendeira, estimulador materno-infantil, secretário escolar, vigia, inspetor de alunos, orientador educacional, auxiliar administrativo, supervisor e auxiliar de serviços gerais (servente). Os concursados serão chamados para trabalhar nas escolas da rede municipal de ensino, a partir do próximo ano letivo. A previsão é a de que os salários variem de R$ 465 a R$ 1.210. A organização do concurso ficará a cargo da Fundação Ceperj.
ITAGUAÍ - O concurso será para 1.703 vagas, segundo o secretário municipal de Administração, Saulo de Farias. O edital está previsto para ser divulgado até o mês que vem. Haverá oportunidades em funções como guarda municipal, auxiliar administrativo, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de serviços escolares, merendeira, inspetor de alunos, assistente social, farmacêutico, agente de trânsito, motorista, professor, dentista, enfermeiro, médico, nutricionista, supervisor educacional e digitador. Os salários previstos variam de R$ 465 a R$ 2.678.
MESQUITA - A Prefeitura de Mesquita deverá divulgar, em breve, o edital para um concurso público de formação de cadastro de reserva para a Secretaria de Educação. A previsão é a de que sejam abertas oportunidades para merendeira, agente pedagógico, auxiliar de creche, orientador educacional, professor e supervisor.
FONTE: JORNAL EXTRA

PARA REFLETIR... (1)

“O importante não é fazer como se cada um houvesse aprendido, mas permitir a cada um aprender”
(Perrenoud, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Porto Alegre: Artmed, p. 165, 1999)

sábado, 18 de julho de 2009

RELATÓRIO OBSERVAÇÃO E REGISTRO (1)

Na construção do RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO E REGISTRO é importante considerar os seguintes critérios:

• A avaliação deve sempre enfatizar os avanços e não apenas os fracassos.
Registrando o que o aluno conseguiu e em que progrediu;
• A avaliação deve valorizar e registrar o desenvolvimento sócio-afetivo como: participação, solidariedade, posicionamento, sentimentos;
• A avaliação precisa registrar a participação do aluno nos projetos desenvolvidos no bimestre;
• A avaliação deve manter relação com o registro anterior;
• A avaliação deve diversificar a redação apresentada de um aluno para o outro, buscando ser fiel em suas colocações.

FILOSOFAR... (1)

"Eduquem os meninos e não será necessário castigar os homens"(Pitágoras)

VERIFICANDO SABERES (4)

Gabarito VS (3)
1) C - Art. 1º/§2º
2) A - Art. 1º §1º
3) A - Art. 2º
Responda adequadamente:
1) A educação brasileira, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais da solidariedade humana, tem como finalidade:
I) o pleno desenvolvimento do educando
II) a preservação e a expansão do patrimônio da União
III) o preparo para o exercício da cidadania
IV) o preparo para a universidade
V) a qualificação para o trabalho
Das afirmações acima, estão corretas apenas:
A) I, II e IV
B) III, IV e V
C) I, III e V
D) I, II e V
2) Atualmente, os sistemas de ensino vêm sendo orientados para promover respostas às necessidades educacionais especiais, de acordo com a Política Nacional de Educação Especial, na perspectiva de uma educação inclusiva.Para promover educação inclusiva, é preciso garantir:
I) formação de professores e demais profissionais para o atendimento educacional especializado
II) acessibilidade urbanística e arquitetônica
III) transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a superior
IV) participação da família e da comunidade
V) atendimento educacional especializado
VI) continuidade da escolarização nos níveis mais elevados do ensino
Marque a alternativa verdadeira:
A) Apenas as afirmativas II, III e V estão corretas.
B) Apenas as afirmativas I, IV e V estão corretas.
C) Apenas as afirmativas IV, V e VI estão corretas.
D) Todas as afirmativas estão corretas.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Parentesco, violência e revolução na escola

“ Atualmente verificamos que escola, professor e aluno já não convivem tão harmoniosamente como antes “
Atualmente, observamos no cotidiano escolar situações de quase conflito entre professores e alunos. Professores com dificuldade em ministrar aulas e desenvolver seu trabalho diário devido, segundo os mesmos, ao “desinteresse”, ao mau comportamento, ao desrespeito e ao descompromisso dos alunos. Alunos que reclamam dos professores, denominando-os de chatos, caretões, estressados, implicantes e mais outras tantas coisas.
Mas sabemos que houve tempos em que o relacionamento inter-pessoal professor/aluno era bem mais amistoso e respeitoso, pois o aluno já trazia em sua bagagem psicosocial todo um respeito, todo um afeto e uma relação de amizade e reconhecimento à figura do professor. Mas essa relação mudou. Atualmente verificamos que escola, professor e aluno já não convivem tão harmoniosamente como antes.
O que aconteceu? As coisas mudaram sim. Antigamente, logo no seu primeiro contato com a escola, a criança encontrava a professora, pessoa formada para formar, bem quista e reconhecida pela sociedade e, também, pelos pais daqueles que seriam seus alunos. Hoje, a criança encontra na escola a “tia”, e talvez nessa denominação a transferência de todo desrespeito vivenciado em família ou em sua comunidade.
Já na passagem da quarta para quinta série, ou, terceiro ano do segundo ciclo, a mudança. O aluno não tem mais a “tia”, e sim, a professora ou professor. Essa mudança é significativa? Mas o que aconteceu com a escola? O que é necessário fazer para que o bom relacionamento, o respeito, o interesse e o bom comportamento voltem a reinar nela?
“ Sabemos que o mundo fora da escola é bem mais colorido, interessante, vivo, atraente e convidativo “ Sabemos que muitas vezes, ou até na maioria das vezes, o mundo fora da escola é bem mais colorido, interessante, vivo, atraente e convidativo, porém compreendemos também que a escola foi e continua sendo o lugar para onde pais e responsáveis encaminham suas crianças ou adolescentes, por acreditarem ser nela e através dela que eles crescerão, ou “serão alguém”, constatando-se também, que muitos dos valores e opiniões dos estudantes sobre a importância da realização escolar divergem dos pais.
E a permanente luta diária por delimitação de espaços continua. De um lado, pais preocupados com a “educação” que a escola está dando a seu filho. De outro lado, professores horrorizados com o comportamento geral desses estudantes e preocupados por não alcançarem o cumprimento de todo seu planejamento, o que em suas visões prejudicará futuramente o aluno ao nível de “vestibular”. No foco central dessa questão encontramos os alunos no concreto questionamento: “para que eu tenho que aprender essas coisas?”.
A sociedade mudou, os alunos mudaram, as necessidades mudaram. E a escola? Parece-nos que ainda não. A violência impera na sociedade e, também, dentro da escola. Professores, alunos, funcionários e direção vivem em constante sobressalto em suas convivências diárias. A violência vivida pelo aluno fora da escola é trazida para dentro dela, ou até imposta a ela, sem que os professores saibam como lidar ou superar esse problema.
Na maioria das vezes, a escola é ponto de encontro de pessoas insatisfeitas, revoltadas, mal humoradas, desgostosas por terem de permanecer ali. Mas sabemos que esse problema pode ser superado, talvez não imediatamente, mas que pelo menos exista interesse de todos os interessados em minorizá-lo.
É nesse importante momento de incertezas, questionamentos, desaprovações, desilusões e até atritos, que surgiu a nova Lei de Diretrizes e Bases, acenando-nos com a possibilidade da Escola Autônoma, transformadora, tecnológica e também humanizadora. A nova LDB traz com ela os “PCNs”, que direcionam a instrução, através dos conteúdos curriculares, em um completo entrosamento com a educação direcionada à construção de cidadania, na ampla proposta dos Temas Transversais.
O estudo dessa nova lei permite que acreditemos que a escola pode mudar, pois a modernidade exige mudanças em todas as áreas, e, portanto, a Educação, que é base de tudo, deve acompanhar e participar do novo processo, pois o novo sempre traz resistência. Porém, não há mais tempo a esperar e não cabe desistir. E nesse momento de reflexão e questionamentos há que se investir nesse novo, acreditando-se nele.
“ A nova escola proposta espera, e tem tudo para conseguir, contemplar os anseios de pais, alunos e professores “ Adaptar a escola aos moldes da nova lei é preciso. Para tanto, necessitamos de professores bem informados, inovadores, conhecedores das novas tecnologias e, principalmente, dispostos a direcionarem seus conteúdos para o desenvolvimento das habilidades e competências e, também, dispostos a trabalhar interdisciplinarmente dentro da nova visão de educação contextualizada.
A nova escola proposta espera, e tem tudo para conseguir, contemplar os anseios de pais, alunos e professores, pois ela tem como objetivo principal o indivíduo, sua vida, seu crescimento, sua individualidade, sua formação cidadã. E assim a Escola não será vista somente como um espaço físico, mas como um lugar reservado ao crescimento, à construção do conhecimento, o lugar onde pessoas se encontram para “aprender a aprender”, sempre em um processo contínuo e dinâmico.
Para tanto, é indispensável pensar-se o corpo docente e discente como um “time”, aquele onde todos participam de um mesmo jogo, onde todos saem vitoriosos, ou todos saem derrotados, e, portanto, todos reúnem seus esforços em torno de um ponto comum, a vitória. O que objetivamente direciona qualquer proposta pedagógica inovadora para o trabalho com projetos, o que substancialmente aumenta o entrosamento entre pessoas, disciplinas, soluções de problemas e troca de experiências.
“ Esse trabalho é possível, e certamente envolvente, pois quem mais do que a criança e o jovem gostam de coisas novas? “
Professores e alunos caminhando juntos, lado a lado, na construção do fazer pedagógico de uma unidade escolar, onde estarão previstas visitas a museus, pesquisa de campo, idas a bibliotecas, a teatros e a elaboração conjunta de festas internas, automaticamente tornará a convivência escolar diária mais afetiva, cooperativa e prazerosa.
Uma vez, em 1993, recebi um cartão de Natal de uma colega professora que mencionava: “quando sonhamos sozinhos é apenas um sonho, quando sonhamos em conjunto é o começo da realidade, que seus sonhos em educação se tornem belas realidades”. Por isso, a apresentação do meu MSN é: “acreditando no poder dos sonhos para torná-los realidade”.
por: Profª Maria Celeste Lameira
Publicado no O Globo Online - 08/07/2008 e em www.professoresassociados

domingo, 12 de julho de 2009

AI 2º Bimestre/2009

PE 31) De acordo com a LDB 93994/96, quem deverá efetuar a matrícula dos menores a partir dos 6 anos de idade?
a) comunidade
b) os professores
c) os pais ou responsáveis
d) as creches

32) A educação escolar, conforme Art. 1º § 2º da LDB 9394/96, deverá vincular-se:
a) ao exercício da cidadania
b) ao mundo do trabalho e à prática social
c) ao livre desenvolvimento do educando
d) a liberdade de aprender

33) Na LDB 9394/96 a educação é apresentada como dever:
a) dos pais e responsáveis
b) da escola
c) da família e do Estado
d) nenhuma das respostas acima

34) Disciplinando a educação escolar, que se desenvolve, predoninantemente, por meio do ensino, em instituições próprias, a LDB 9394/96, trata especificamente da educação:
a) assistemática
b) informal
c) institucional
d) sistemática

GABARITO:
31= C 32= B 33= C 34= D

REVISÃO 2ª AI/2009


sexta-feira, 10 de julho de 2009

A importância da Educação Infantil

"Os primeiros anos de vida são verdadeiramente de educação. A construção da inteligência, a aquisição da aprendizagem, habilidades, valores e atitudes são desenvolvidos nesta fase e valem por toda a vida", explicou a professora Maria Irene Reginatto Eibel, em sua tese de pós-graduação.
Entretanto, ela alerta que são preciso alguns cuidados para ensinar crianças de zero até os quatro anos. "A educação nesta fase tem de ter uma integração com o social e o cultural, oportunizando as mais diversas formas de expressão e construção do conhecimento", disse e ainda acrescentou. "Dos quatro aos seis, as atividades têm de ser prazeorozas, lúdicas e com ambiente letrado, no qual desenvolvimento, socialização e construção de identidade singulares possam relacionar-se gradualmente".
Maria Irene não acredita que forçar a criança a estudar desde cedo, diminuirá o tempo de brincadeira da criança, pelo contrário, o estudo será entendido como uma forma de brincar e, por isso investir em educação se torna uma atitude inteligente. "Nos primeiros anos de vida que a criança aprende a aprender. É quando o cérebro humano estrutura seu raciocínio, portanto investir na primeira infância é um ato inteligente de um bom administrador e um passo estratégico para a melhoria da educação em nosso país". A professora ainda lembra que o ensinar não é uma obrigação apenas do governo, os pais também precisam ficar atentos para o que a criança está convivendo no seu dia a dia. "Elas precisam viver em ambientes enriquecedores que favoreçam o brincar, o descobrir, o aprender, nos quais interagir com brinquedos e objetos do conhecimento físico e social".
Portanto, é preciso investir em educação e querer aprender para que assim se construa um país bem desenvolvido e forte.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Alunos da rede estadual terão reforço para o ENEM


Alunos da rede estadual terão reforço na preparação para o Novo Enem
Rio - Uma iniciativa pioneira da Secretaria de Estado de Educação vai permitir que os estudantes das escolas da rede se atualizem para as provas do Novo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
A partir do dia 3 de agosto até o dia 2 de outubro, acontece o Projeto Reforço Novo Enem, que vai utilizar a Educação a Distância, via satélite, para atingir em tempo real os 92 municípios fluminenses.
Com uma metodologia pedagógica mais moderna, a Secretaria de Educação pretende melhorar o desempenho dos jovens nas próximas avaliações. A ideia é que o aluno ainda amplie seu tempo diário de permanência na escola. O projeto acontece em parceria com a Academia Brasileira de Educação, Cultura e Empregabilidade (Abece), grupo educacional reconhecido nacionalmente na preparação de candidatos para provas e concursos.As aulas serão ministradas, ao vivo, por professores especialistas em processos seletivos organizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), utilizando um sistema digital de áudio e vídeo.
Nesse primeiro momento, poderão participar alunos matriculados nas séries finais (3º e 4º anos ou fases equivalentes de EJA) de 500 escolas estaduais que possuem Ensino Médio, Ensino Normal, Educação de Jovens e Adultos e/ou Ensino Profissionalizante.
A seleção dos 500 colégios foi realizada de acordo com a proporcionalidade do número de alunos frequentando a série final do Ensino Médio por município.
O plano de estudos acontecerá de segunda a sexta-feira, com quatro horas de transmissão por período, com intervalos entre cada atividade, para a matriz de Competências e Habilidades (Linguagens, códigos e suas Tecnologias; Ciências Naturais e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias; Matemática e Redação).
Os estudantes poderão enviar suas dúvidas por e-mail, auxiliados pelo professor-tutor da SEEDUC por e-mail a ser divulgado pela ABECE. As perguntas serão selecionadas e respondidas ao vivo, no final das aulas. Serão realizados simulados e propostos, Testes Semanais Domiciliares (TDs), que vão ficar disponíveis no site www.educacao.rj.gov.br, todas as sextas feiras. Os gabaritos e soluções comentadas serão divulgados todas as terças-feiras.
Também estão previstas aulas com professores de excelência como Sérgio Nogueira, de Português; Carlos Gomes, de Português e Redação, e Ricardo Luiz, de Física. O juiz Wilson Douglas vai ministrar uma aula magna sobre auto-estima e concentração para a prova.
Mais informações através do
e-mail reforconovoenem@educacao.rj.gov.br
ou do telefone 2333-0600.

CAMPEÃO DA BRONCA NAS SALAS DE AULA

Pesquisas revelam que, no Brasil, professores perdem 17,8% da aula para domar alunos.
Rio - É no Brasil onde professores perdem mais tempo para manter a disciplina dos estudantes: 17,8% da aula é dedicada a isso. A pesquisa foi realizada em 23 países pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), entidade internacional com sede na França. Foram ouvidos 5.687 mestres e diretores de 5ª a 8ª séries de escolas públicas e privadas.
Microfone ajudou os professores de Niterói a controlar os estudantes
“O mais grave é o número elevado de alunos em salas de aula. É quase impossível manter 50 ou 60 jovens concentrados quando deveria haver menos da metade”, revelou a diretora do Sindicato Estadual dos Profissionais em Educação (Sepe-RJ), Beatriz Lugão. O relatório revelou que as classes brasileiras têm, em média, 32,2 alunos: é o quarto pior no ranking. Beatriz ressalta que a escassez de atividades complementares contribui para que as aulas se tornem monótonas. Violência e conflitos familiares deixam jovens dispersos. A falta de disciplina também se reflete na saúde do professor. Segundo o Sepe, 30% dos pedidos mensais de afastamentos no estado são relativos a problemas causados por aumento do tom de voz, ameaças e cansaço. Na rede municipal de Niterói, a solução foi a instalação de microfones. “Acabaram as piadinhas que surgem quando alguém diz que não ouviu o professor, desencadeando vários transtornos disciplinares”, atesta a diretora da Escola Municipal Mestra Fininha, Cristina Valéria Santos. O governo estadual também está adquirindo este ano mais de 20 mil kits de microfones e amplificadores para distribuir aos profissionais da rede. Pela comparação do OCDE, 71% dos mestres brasileiros começaram a dar aulas sem passar por adaptação, percentual quase três vezes maior que o dos demais países (25%).
O DIA